segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Política, Relações Sociais e Cidadania – novo livro de José Antônio Segatto

Por Raimundo Santos, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRRJ - Orelha do livro,.

Jose Antônio Segatto narra neste livro o longo processo de generalização da cidadania no Brasil ainda incompleto nesses nossos tempos. Um caminhar dos brasileiros, sofrido sob uma ordem social secularmente excludente, e difícil no século XX, durante décadas, com obstáculos à participação política. O autor mostra como a vida política nacional foi sufocada pelas ditaduras do Estado Novo e do regime de 1964.

Segatto aposta na possibilidade de mudanças. Relata lutas pluralistas pela democracia e pela conquista e ampliação de direitos, conferindo toda a importância à tendência à democratização política que, a partir da anistia de 1979, afirma-se expressando uma sociedade em contínuo processo de complexificação. Ele valoriza os novos traços do Brasil contemporâneo -- a vigência plena do Estado democrático de Direito e o marco programático progressista e de justiça social contido na Constituição de 1988.

O livro se dirige ainda aos grupos de esquerda militantes de hoje. Em três das suas sete seções, Segatto repassa autocriticamente a história do PCB, o seu partido. Chama a atenção para a transformação, a partir de 1958, do PCB em partido propriamente da política e compromissado com a democracia, evolução oposta ao rumo de áreas da esquerda brasileira que, década e meia do século XXI, seguem desqualificando a política e a democracia. (Orelha do livro, por Raimundo Santos, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRRJ).

Jose Antônio Segatto narra neste livro o longo processo de generalização da cidadania no Brasil ainda incompleto nesses nossos tempos. Um caminhar dos brasileiros, sofrido sob uma ordem social secularmente excludente, e difícil no século XX, durante décadas, com obstáculos à participação política. O autor mostra como a vida política nacional foi sufocada pelas ditaduras do Estado Novo e do regime de 1964.

Segatto aposta na possibilidade de mudanças. Relata lutas pluralistas pela democracia e pela conquista e ampliação de direitos, conferindo toda a importância à tendência à democratização política que, a partir da anistia de 1979, afirma-se expressando uma sociedade em contínuo processo de complexificação. Ele valoriza os novos traços do Brasil contemporâneo -- a vigência plena do Estado democrático de Direito e o marco programático progressista e de justiça social contido na Constituição de 1988.

O livro se dirige ainda aos grupos de esquerda militantes de hoje. Em três das suas sete seções, Segatto repassa autocriticamente a história do PCB, o seu partido. Chama a atenção para a transformação, a partir de 1958, do PCB em partido propriamente da política e compromissado com a democracia, evolução oposta ao rumo de áreas da esquerda brasileira que, década e meia do século XXI, seguem desqualificando a política e a democracia.

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