O garoto espiava
Seu reflexo da água
Se remexia e pensava
Observava a nua lua
A canção das nuvens
A luz pura
O andar dos jovens
As estrelas observavam
O garoto meditava
Seus olhos almejavam
E o menino fitava
O garoto olhava para céu abaixo
Sozinho na noite infinita
Pensava cabisbaixo
Sobre sua vida finita
Abandonado pelo mundo
Vagando desconsolado
Deixado imundo
Injustamente isolado
Desejava por amor
Um carinho desconhecido
Sentia um temor
Se sentia esquecido
Uma mão surgiu das sombras
Um fogo de paixão
Mas não passavam de sobras
De um pouco de compaixão
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Esse poema é de meu neto de 14 anos
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