quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O Poeta é Belo | Mario Quintana

O poeta é belo como o Taj-Mahal
feito de renda e mármore e serenidade

O poeta é belo como o imprevisto perfil de uma árvore
ao primeiro relâmpago da tempestade

O poeta é belo porque os seus farrapos
são do tecido da eternidade

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Poesia Completa – Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005, p. 488)

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