segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Por reforma enxuta, campanha do governo dirá que nova Previdência combaterá privilégios

Painel / Folha de S. Paulo

De cara nova O governo vai lançar uma ofensiva publicitária para defender o texto mais enxutoda reforma nas regras de aposentadoria. Michel Temer e seus auxiliares definiram o mote da campanha: “Combater privilégios e salvar a Previdência”. A ideia é usar a proposta de unificação dos regimes público e privado para desconstruir o discurso de que as mudanças acabarão com direitos, como prega a oposição. Moreira Franco (Secretaria-Geral) define nesta segunda (13) a agência que fará a propaganda.

Geni A comunicação foi apontada como uma das responsáveis pelo naufrágio da primeira etapa da discussão da reforma previdenciária. O governo busca agora uma linguagem menos fiscalista e mais palatável à população.

É de casa O Planalto optou por uma concorrência interna entre as três agências que já prestam serviço para a Secretaria de Comunicação. Elas apresentarão ao ministro suas propostas para campanhas de rádio, TV e internet.

Isca Para driblar a resistência da Câmara à criação de uma alternativa ao imposto sindical, as centrais usarão o discurso de que a proposta fortalece os sindicatos e, consequentemente, o negociado sobre o legislado –um dos pilares da reforma trabalhista.

Fio de esperança Sindicalistas tentam convencer Rodrigo Maia (DEM-RJ) a levar o projeto ao plenário na última semana de novembro.

Ato inaugural José Cairo Junior, juiz do trabalho da Bahia, proferiu dura sentença contra um empregado no sábado (11), baseando-se na nova legislação trabalhista.

Não deu O funcionário havia processado o empregador por ter sido assaltado a mão armada pouco antes de sair para a firma. Pedia R$ 50 mil, mas foi obrigado a desembolsar R$ 8.500 por litigância de má-fé e pelas custas da ação.

Nem vem O juiz rejeitou a tese de “responsabilidade civil do empregador decorrente de atos de violência praticados por terceiros”. Na mesma ação, o trabalhador pleiteou o pagamento de horas extras, mas Cairo Junior entendeu que ele não comprovou a carga horária adicional.

No forno Herman Benjamin, do STJ, liberou a denúncia contra o governador Fernando Pimentel (MG), citado na delação da Odebrecht, para a pauta do dia 29.

Missão de paz O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vai se reunir com Tasso Jereissati (PSDB-CE) nos EUA, esta semana, para pedir que o senador abra mão da disputa pela presidência do PSDB em nome do governador Geraldo Alckmin.

Prévia Com o discurso de união, Alckmin assumiu o papel de pacificador na convenção do PSDB paulista, neste domingo (11). Antes da fala do governador, uma parte dos tucanos expressou apoio ao senador Aécio Neves (MG) e a outra, a Tasso.

Contenção de dano Tucanos mais próximos a Temer farão um apelo para que o presidente não tire o PSDB do governo. Afirmarão que o partido já decidiu pelo desembarque e que o movimento será feito antes da convenção nacional, marcada para 9 de dezembro.

Próxima parada Lula vai cruzar o Espírito Santo e o Rio de Janeiro em caravana que começa na primeira semana de dezembro. A viagem será entre os dias 4 e 10.

Beijo, tchau O deputado Alexandre Baldy oficializou sua saída do Podemos após a direção nacional intervir no diretório de Goiás.

Onipresente Resolução nacional obrigava as sessões regionais a destinarem suas inserções de rádio e TV “majoritariamente” ao senador Álvaro Dias (PR), pré-candidato da sigla ao Planalto. Baldy não cumpriu a determinação e usou as peças para promover políticos locais. O deputado ainda não decidiu se vai para o PMDB ou para o PP.

Nenhum comentário:

Postar um comentário