- Blog do Noblat / Veja
Arrisque um palpite
Homem metido em “rolo”, como admitiu o presidente Jair Bolsonaro, que vivia da compra e da venda de carros usados segundo ele mesmo contou, onde Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado Flávio Bolsonaro, arranjou dinheiro para ser operado em um dos hospitais mais caros do Brasil, o Albert Einstein, em São Paulo?
Por que a mulher e as duas filhas de Queiroz se recusaram até hoje a depor ao Ministério Público no processo que investiga irregularidades ocorridas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro?
Onde está Cesare Battisti, ex-terrorista italiano, caçado pela Polícia Federal desde que o ex-presidente Michel Temer assinou decreto que o devolve ao seu país?
Completados 300 dias, quem matou, quem mandou matar – e por quê? – a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes no centro do Rio?
Filhos do poder
Assim é se lhe parece
Ninguém deve ser promovido apenas por ser filho de quem é. Mas o contrário também é verdade: ninguém dever ser impedido de ascender profissionalmente só por ser filho de quem é. A não ser que a lei impeça. Não parece ser esse o caso do filho do vice-presidente Hamilton Mourão.
Antônio, filho do general, é funcionário de carreira do Banco do Brasil há 18 anos. Foi promovido pelo novo presidente do banco que o considera um técnico competente e capaz de merecer sua confiança. No entorno do presidente Jair Bolsonaro, a promoção pegou mal. Mas e daí?
Se quiser, Bolsonaro pode revertê-la. Mas por que o faria? E logo ele que usou sua carreira como deputado ao longo de 28 anos para alavancar as carreiras dos seus três filhos vereador, deputado federal e senador?
Ótimas perguntas.
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