segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Poesia | Murilo Mendes - Amor-vida

Vivi entre os homens
Que não me viram, não me ouviram
Nem me consolaram.
Eu fui o poeta que distribui seus dons
E que não recebe coisa alguma.
Fui envolvido na tempestade do amor,
Tive que amar até antes do meu nascimento.
Amor, palavras que funda e que consome os seres.
Fogo, fogo do inferno: melhor que o céu..

Um comentário:

  1. Jary Cardoso18/1/21 20:36

    Houve um erro na digitação do poema. No penúltimo verso, o sujeito da frase ficou indevidamente no plural, o "s" no final de "palavras" está errado. O certo, de acordo com o texto original, é assim: "Amor, palavra que funda..." Os demais elementos da frase – "Amor", "funda" e "consome" – aparecem no singular.

    ResponderExcluir