O Globo
Ex-presidente recebeu os dois na semana
passada; eles desejam se apresentar como opositores ao governador Claudio
Castro, aliado de Bolsonaro
Em sua ida a Brasília na semana que passou,
o ex-presidente Lula abriu a agenda para os dois nomes que desejam se
apresentar em 2022 como os principais opositores no Rio ao governador Claudio
Castro, aliado do presidente Jair Bolsonaro: o deputado federal Marcelo Freixo,
do PSB, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa
Cruz, prestes a ingressar no PSD.
Foi a primeira vez que Santa Cruz falou
claramente para Lula que quer ser candidato a governador do Rio — hipótese
ainda levada pouco a sério na política fluminense. Até então, apenas o prefeito
do Rio Eduardo Paes dizia em entrevistas que o presidente da OAB poderia ser
lançado com seu apoio ao Palácio Guanabara. Em uma conversa de mais de uma
hora, Santa Cruz expôs a Lula análises sobre o governo Castro e disse que sua
candidatura tem mais chances de emplacar no Rio pela capacidade de despertar
baixa rejeição.
Tratou-se de um recado para a candidatura de Freixo, que mais uma vez ouviu de Lula que terá o seu apoio no Rio. Embora tenha bom desempenho em pesquisas recentes, o ex-psolista ainda gera dúvidas no PT sobre a capacidade de vencer uma eleição majoritária no estado. Freixo corre contra o tempo junto ao marqueteiro Renato Pereira para poder aparecer mais palatável a um eleitorado que não esteve ao seu lado em eleições para prefeito do Rio em 2012 e 2016 devido a posicionamentos em temas ligados a costumes e segurança pública.
Em sua defesa neste momento, o deputado do
PSB costuma dizer que é fácil ter baixa rejeição quando a taxa de conhecimento
de um candidato é pequena — justamente a situação atual do presidente da OAB.
O fato é: hoje, Santa Cruz deseja Freixo
fora do jogo eleitoral contra Castro e vice-versa. A despeito do apoio de Paes,
o presidente da OAB sabe que fica difícil ser competitivo sem Lula em seu
palanque. Freixo, por outro lado, vislumbra um cenário ideal em que o centro
não tenha candidato no Rio para que triunfem os seus gestos rumo a um perfil de
centro-esquerda moderado. Por ora, ambos subestimam a outra candidatura
cogitada no campo que vai do centro até a esquerda: o ex-prefeito de Niterói,
Rodrigo Neves, do PDT, preso pela operação Lava-Jato em 2018, tem trabalhado
para reverter a imagem da conjuntura de três anos atrás. Para isso, prepara o
lançamento de um livro até o fim do ano sobre as acusações que sofreu.
Sem pressa, Lula assiste aos movimentos na
torcida para que todos esses palanques estejam a seu dispor no estado berço do
bolsonarismo caso, de fato, eles existam. Já chegou aos seus ouvidos até a
defesa de um bloco “CastroLula”, uma aliança informal com o governador do Rio
aos moldes do “Aezão” de 2014, que uniu o então PMDB fluminense a Aécio Neves
mesmo com a existência da aliança nacional do partido com Dilma Rousseff. O
deputado federal Altineu Cortes, manda-chuva do PL do Rio, partido de Castro,
defende a tese para que Paes e seu grupo sejam atraídos para o projeto da
reeleição.
O presidente da Assembleia Legislativa do
Rio, André Ceciliano, principal interlocutor de Lula no PT do Rio hoje, também
trabalha para que Castro inicie seu afastamento de Bolsonaro. Já até sugeriu ao
governador o tema para iniciar o movimento: protestar contra o modelo de
privatização do aeroporto Santos Dumont proposto pelo ministro Tarcísio Freitas
que pode acarretar em prejuízos para o aeroporto Galeão.
Castro não se afasta de Bolsonaro por dois
motivos: as pesquisas mostram que o seu eleitor hoje está atrelado ao do
presidente; e paira no estado a especulação de que a direita poderá lançar um
novo nome ao governo, especialmente depois da fusão entre DEM e PSL. O nome
surpresa sempre lembrado para balançar o jogo eleitoral fluminense é o do
vice-presidente Hamilton Mourão, do PRTB. Além de deputados federais e
estaduais do Rio, quem o visitou recentemente para tratar do tema foi o
ex-prefeito do Rio, Marcelo Crivella. Mesmo com o gesto da igreja Universal do
Reino de Deus, Mourão segue negando que vá se candidatar ao Palácio Guanabara.
Disse a Crivella que quer poder “ir à padaria em paz” no Rio depois de 2023.
NEM LULA NEM BOLSONARO EXISTE VIDA INTELIGENTE ALÉM DESSA DISPUTA DOIS POPULISTA ,CORRUPTOS CONTUMAZ. QUE NÃO APRECIAM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL A DEMOCRACIA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO ,APOIAM REGIMES AUTORITÁRIOS, TOTALITÁRIOS LULA DA EXTREMA ESQUERDA E BOLSONARO DA EXTREMA DIREITA _ LÊ COM CRÊ __ RENOVAÇÃO
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