O Estado de S. Paulo
Falta a Geraldo falar mais, sobretudo expor com mais contundência a ‘narrativa fiscal’
O ex-presidente Lula prometeu cerveja e
picanha aos trabalhadores, nos finais de semana, e Geraldo Alckmin ao mundo
empresarial e financeiro para “consertar juntos” a economia.
E teve também promessa de renegociar
dívidas, que era do adversário Ciro Gomes, que ele falou no minuto final da
entrevista aos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos no Jornal
Nacional. Um ponto sensível para os endividados eleitores e trava para o
aumento do consumo e da retomada do crescimento a partir do ano que vem.
Lula se saiu bem no embate (até a campanha do presidente Jair Bolsonaro acha isso) e reforçou o papel do ex-governador tucano no coração da campanha do PT como fiador dos três pilares que mais agradam ao mundo dos negócios: previsibilidade, credibilidade e estabilidade.
Lula prometeu um governo “dos dois” para
deixar claro que “Geraldo” não será um vice decorativo, se ganhar as eleições
de outubro. “Ninguém pode ser pego de surpresa (na economia). E nunca antes, na
história, este País teve uma chapa como Lula e Alckmin, para ganhar
credibilidade externa e interna, para fazer as coisas acontecerem”, disse.
Na estratégia da campanha, o candidato
delegou a Geraldo a interlocução com grupos como empresários do agronegócio,
saúde, bancos etc.
Nas conversas com esses públicos, sempre de
bastidores, o ex-governador tem frisado a questão fiscal, alinhando-se a Lula
no discurso de que não há razão para cobranças sobre os rumos da política
fiscal para garantir o equilíbrio nas contas, já que ele no Palácio do Planalto
fez um governo fiscalmente responsável.
Justificativa sempre usada pelo
ex-presidente para fugir dos detalhes do que pretende fazer. Os petistas não
veem razão para a campanha antecipar qualquer coisa, principalmente antes do
segundo turno.
Sem “mas” nem “mais”, se Geraldo é um dos
fiadores da política econômica de um eventual governo Lula, não há razão para
ele não aparecer em público falando sobre temas econômicos. Disciplinado, o
ex-governador tem seguido à risca as orientações de campanha, que pisa em ovos
em relação a temas mais espinhosos.
Falta a Geraldo falar mais. Falta, sobretudo,
uma “narrativa fiscal” mais contundente que aponte os rumos e converse com
todas as promessas de Lula: correção do salário mínimo acima da inflação,
aumento do programa social para R$ 600, desoneração de impostos, correção da
tabela do Imposto de Renda.
Depois de pandemia, guerra e aumento da
miséria, todos concordam que essa trajetória seja gradual e mais lenta. Não é
demais cobrar que as sinalizações sejam feitas em alto e bom som, e não somente
em conversas fechadas.
O ladrão não engana mais ninguém e o Geraldo alckmin está dando uma de bobão traira, pagando mico do lado do ladrão
ResponderExcluirO genocida nunca enganou quem o conhece minimamente. É mentiroso compulsivo e canalha em tempo integral. Negou no JN em rede nacional que tivesse imitado doentes asfixiados, negou que tivesse xingado ministros, depois disse que xingara "só um", pra ficar só numas poucas mentiras numa única entrevista! Agora sua campanha fala em "Verdade acima de tudo" para começar a série de mentiras que vem depois, e fala em pandemia mundial devastadora para o que o incompetente chamou GRIPEZINHA... Bolsonaro e bolsonaristas = Lixo! Pateta acredita e vota no Pinóquio!
ResponderExcluirQuem dera o defeito de Bolsonaro ficasse só na corrupção.
ResponderExcluirFique você sabendo que a corrupção é a mãe de todos os males de uma nação o dinheiro que ai ser pro povo é distribuído entre os ladrões
ResponderExcluirE o que acontece com os 400 mil brasileiros mortos na Covid que teriam sido salvos se o DESgoverno Bolsonaro tivesse seguido as recomendações da OMS adotadas no resto do mundo e se o genocida não tratasse a pandemia como GRIPEZINHA??
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