O Globo
Ex-presidente visita Fiesp, tenta se
reaproximar do empresariado e promete "volta à normalidade" se
derrotar Bolsonaro
O ex-presidente Lula está em campanha para
se reaproximar da elite econômica. Quer reconstruir pontes com os donos do
dinheiro, que dão sinais de cansaço com as presepadas de Jair Bolsonaro.
Ontem o petista foi recebido na sede da
Fiesp, quartel-general do empresariado paulista. Seu discurso de uma hora e
meia pode ser resumido numa frase: “O Brasil precisa voltar à normalidade”.
Em tom conciliador, Lula prometeu restaurar
a calmaria depois de quatro anos de tormenta bolsonarista. “Vou repetir três
palavras que fazem parte do meu dicionário: credibilidade, estabilidade e
previsibilidade”, recitou.
O ex-presidente evitou detalhar seus planos, mas disse que ouvirá empresários e trabalhadores antes de tomar decisões na economia. E garantiu que seu governo não baixará pacotes da noite para o dia. “Nada será feito de surpresa”, resumiu.
No dia em que o governo começou a pagar o
Auxílio Brasil turbinado, Lula acusou Bolsonaro de promover a “maior
distribuição de dinheiro que uma campanha política já viu”. Ele ainda prometeu
fazer uma reforma administrativa, antiga reivindicação do patronato.
Apesar do empenho para agradar a plateia
endinheirada, o petista reclamou do tratamento que julga receber da elite.
Disse se sentir “ofendido” com as cobranças para que fale mais em
responsabilidade fiscal. E se queixou de setores do agronegócio que insistiriam
em pintá-lo como um “monstro”. “Nós queremos apenas a chance de conversar”, afirmou.
“Aqueles mais raivosos, só precisa ver se não estão armados...”
Em outro momento, Lula admitiu que “muita
gente ficou assustada” com sua promessa de revogar a reforma trabalhista. E se
irritou ao lembrar o apoio empresarial à Lava-Jato. “Um fedelho chamado
Dallagnol encheu a cabeça de vocês de mentiras”, esbravejou.
No auge da operação, a Fiesp abraçou o
antipetismo e se engajou na campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff. Seis
anos depois, a entidade é comandada pelo herdeiro de José Alencar, vice-presidente
nos mandatos lulistas.
Ontem o líder das pesquisas elogiou o pai para amolecer o coração do filho. E ainda piscou para os industriais que desistiram de Bolsonaro, mas flertam com a candidatura claudicante de Simone Tebet. “Na história da humanidade não existe terceira via. Deus e o diabo polarizam há quantos anos?”, ironizou.
Quando o caro jornalista disse que Lula promete voltar a normalidade se vencer, eu pergunto, é a normalidade que levou ele a ser condenado em três instâncias por nove juízes por corrupção e lavagem de dinheiro a mais de 20 anos de cadeia e num passe de mágica foi retirado do xilindró e está aí concorrendo a presidência? normalidade de sentar numa mesa com meia dúzia de ricaços pra decidir os rumos e os investimentos do país, Distribuindo dinheiro mundo afora pra ditaduras que não pagaram , enquanto Brasil carente de tudo
ResponderExcluirA normalidade de começar obras superfaturadas horrores e mesmo assim não entregar, como a transposição das águas do São Francisco e a refinaria Abreu e Lima entre dezenas de outros projetos que ficaram parados
Eu não entendo como vocês falam de Lula e falam em normalidade, falam em defesa de democracia, quando ele fala claramente que pretende regular a mídia, pretende controlar o que vocês vão publicar, é difícil de entender o que está acontecendo com o jornalismo brasileiro
Essa gente do Bolsonaro além de boba e chata. Argumentos fajutos
ResponderExcluirMas é fácil entender o que acontece no bolsonarismo brasileiro: mentiras, negacionismo, mentiras, ameaças à democracia, mentiras, agressões às jornalistas, mentiras, ofensas aos ministros do STF e TSE, mentiras, rachadinhas, mentiras, intervenções nas instituições fiscalizadoras, mentiras, mentiras...
ResponderExcluirA elite econômica e sua cafonice galopante.
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