Folha de S. Paulo
Índices de rejeição ao presidente se tornam
fator determinante de possível migração de eleitores para Lula
Os índices de rejeição a
Jair Bolsonaro se tornaram o fator determinante daquilo que
pode ser um movimento de voto útil em Lula no primeiro turno. A consolidação
desses números acima do patamar de 50% elevou para o presidente o risco de o
eleitor antecipar uma decisão de interromper seu governo.
Além de conquistar ou recuperar votos, Bolsonaro também precisa administrar essas taxas de rejeição para continuar no jogo. O presidente enfrenta um desafio nessa área porque o eleitorado tem mostrado uma resistência firme a seu nome e emitido sinais de sensibilidade a fatos negativos produzidos por ele.
O quadro explica um dilema da campanha de
Bolsonaro nesta reta final da disputa. Nas últimas semanas, o presidente foi
orientado a ajustar o tom
de algumas declarações e evitar gestos mais agressivos, capazes
de aumentar sua rejeição.
O problema é que uma postura comedida (para
os padrões de Bolsonaro) enfraquece a imagem que ele cultivou ao longo dos anos
para ocupar o noticiário, viralizar nas redes e agitar a arena política.
Bolsonaro pode precisar desse personagem
agora mais do que nunca. Ainda que ganhe votos com isso, ele também pode
acumular uma rejeição extra —o que pode ser fatal.
As últimas pesquisas sugerem que a oposição
a Bolsonaro cria uma brecha
para o voto útil. Segundo o Datafolha, 70% dos eleitores de Ciro
Gomes e Simone Tebet dizem não votar no presidente de jeito nenhum.
A rejeição a Lula nesse grupo também é
relativamente alta (48%), mas a diferença entre os dois números pode
influenciar a decisão do eleitor.
Alguns apoiadores de Ciro e Simone andam
pensando no que fazer diante da urna. Pesquisa da
Quaest mostrou que 33% dos eleitores do pedetista e 24% dos
eleitores da emedebista topariam mudar o voto "para Lula vencer no
primeiro turno".
Essa migração parece depender menos das
palavras de Ciro e Simone a seus apoiadores do que das ações de Bolsonaro. O
presidente pode ser o maior cabo eleitoral do voto útil.
Vocês perderam totalmente a noção de ética jornalística , fazem campanha pro Lula de uma forma descarada, um bandido que a arruinou o nosso país com corrupção e incompetência sendo canonizado por essa mídia de esquerda e sacramentado por essas pesquisas eleitorais fajutas tudo isso vai cair por terra no dia 2 de outubro estou aguardando ansiosamente pra ver o que vocês vão falar , que tipo de narrativa vocês vão inventar
ResponderExcluirMas vai ficar registrado na história brasileira que nunca dantes nesse país a imprensa optou por uma candidatura de uma forma tão aberta e acintosa
Vai haver choro e ranger de dentes Bolsonaro reeleito
Parece q biroloro INCOMPETENTE E Q DÁ TIRO NO PRÓPRIO PÉ tem uns 30% dos votos. Não me surpreende q se fosse menos ruim teria mais do isso; surpreende-me saber q sendo um desastre total ainda tenha voto. Isso fala mais sobre seus eleitores do q do próprio genocida.
ResponderExcluirO segundo anônimo tem razão. Bolsonaro foi um completo desastre, incompetente e maldoso, e ainda consegue manter cerca de 1/3 dos eleitores... Brasileiros que gostam do cocô que nos governou por quase 4 anos. Difícil entender este mau gosto dos seus apoiadores.
ResponderExcluirPode ser - Se correr o bicho pega,se ficar o bicho come.
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