O Estado de S. Paulo
Precisamos participar das conversas sérias – e deixar de ser uma piada de gravata amarela
“Quem é o cavalheiro de gravata amarela
entre os presidentes do Brasil e de Portugal, a ocupar lugar tão nobre no
palanque do bicentenário?” Responder a perguntas sobre nosso país faz parte da
rotina de quem mora fora do Brasil. Isso inclui identificar Luciano Hang na
foto que viralizou no 7 de Setembro – e explicar como o “véio da Havan” se
tornou um ícone fashion do bolsonarismo. “Tem piada”, disseram meus incrédulos
amigos portugueses.
Portugal organizou vários eventos para celebrar o bicentenário do Brasil. Um tema apareceu de forma recorrente nas conversas sobre nosso futuro: a nova economia verde. As oportunidades na produção de energia eólica e solar perpassaram as mesas do Fórum Independência com Integração, que ocorreu nesta semana em Lisboa. Num evento anterior, a ex-ministra Marina Silva foi aplaudida de pé ao mostrar como a preservação ambiental se tornou causa transversal à esquerda e à direita.
Não é surpresa. O Brasil só costuma
aparecer no noticiário internacional quando se fala em meio ambiente – em geral
de forma negativa, por causa da explosão do desmatamento e das queimadas nos
últimos anos. Lideranças indígenas e ambientalistas são entrevistadas o tempo
todo nos canais alemães e franceses. Quem mora fora do Brasil sabe como este
tema, mais que qualquer outro, influencia a imagem externa de nosso país.
A Universidade Columbia, em Nova York,
abrigará nos dias 15 e 16 – quinta e sexta-feira próximas – o Brazil Climate
Summit. “A ideia é mostrar que o Brasil pode ser um polo de soluções para a
economia do futuro”, diz Marina Cançado, CEO do Future Carbon Group. Ela é uma
das idealizadoras do evento e participa do minipodcast da semana ao lado de
outros organizadores.
Um time de craques representará o Brasil na
Universidade Columbia. De superexecutivos como Guilherme Leal a lideranças
indígenas como Samela Awiá, protagonista no combate ao flagelo da mineração
ilegal. De líderes do agronegócio sustentável, como Marcello Brito, a
referências mundiais no cenário ESG – caso de Rodrigo Tavares, o estrategista
de relações internacionais do governo Alckmin, que hoje atua na área de
finanças sustentáveis à frente do Granito Group.
O mundo quer poucas coisas do Brasil. A
principal delas, de longe, é que preservemos a floresta da qual depende a
sobrevivência do planeta. Nossa única oportunidade de ter alguma relevância
internacional é adquirir protagonismo nos debates sobre a nova economia verde.
Precisamos participar das conversas sérias – e deixar de ser, aos olhos do
mundo, apenas uma piada de gravata amarela. •
*Escritor, professor da Faap e doutorando
em ciência política na Universidade de Lisboa
Coisa séria mesmo era um ladrão de nove dedos recebendo o título de doutor honoris causa nas universidades mundo afora, ele mal sabe ler , já disse que é preguiçoso que nunca tinha lido um livro inteiro, isso sim é coisa séria, o amigo de Chaves, de Fidel Castro , de Kadafi, os ditadores africanos,, isso sim é uma coisa muito séria
ResponderExcluirVocês jornalistas perderam a noção da ética e da compostura vão passar vergonha junto com esse PT que idolatram o grande traidor da Pátria o Lula o ladrão, que assaltou a nação de dentro do Palácio do Planalto dizendo defender os brasileiros
Pode preparar a narrativa presidente reeleito
Comentário mais impertinente, Lula agradece a divulgação eterna de seu nome. Isso só demonstra a certeza de sua vitória. É muito apelação e o medo da derrota está corroendo os adversários, pois sabem que contra o povo nada vai funcionar, pois este já decidiu e nada mudará seu voto. Bolsonaro teve a oportunidade e a deixou escapar quando resolveu seguir o script da maldade.
ResponderExcluirDiante da ausência até dos líderes do Centrão e de qualquer autoridade respeitável nos comícios eleitorais disfarçados de cerimônias públicas do bicentenário, o Veio da Havan ocupou um espaço de destaque privilegiado por um presidente criminoso e sem vergonha! Os canalhas se locupletaram usando verbas públicas gastas supostamente "para comemorar nossa independência", mas não houve qualquer menção a isto no discurso do genocida, que só se autopromoveu com mentiras e baixarias impensáveis numa cerimônia pública respeitável.
ResponderExcluirSe tantas grandes universidades do mundo todo deram título de doutor honoris causa a Lula é porque viram muita coisa boa nos seus governos e até na sua atuação internacional. Quantas destas deram alguma atenção a Bolsonaro? Só na Rússia e na Turquia Bolsonaro é tratado com algum respeito. Em todas as outras nações, Bolsonaro é visto e tratado como o lixo humano que é! Na África, Europa, América do Sul, do Norte, nenhum governo quer contato com Bolsonaro! Lula é respeitado em todas estas regiões e recebido como autoridade, mesmo não sendo mais. Mas vai voltar a ser em 2023!
ResponderExcluirPergunta correta: Quem é o canalha de gravata amarela entre o genocida e o presidente de Portugal?
ResponderExcluirPode xingar, espernear, esbravejar, o Lula ladrão nunca vai deixar de ser um traidor da Pátria que comandou o maior assalto aos cofres públicos da nação , de dentro do Palácio do Planalto , enquanto dizia defender os trabalhadores
ResponderExcluirO povo já não aceita mais mentiras e corrupção
O presidente vai ser reeleito, anota aí
Uma piada mesmo e de muito mau gosto.
ResponderExcluirRealmente, "O povo já não aceita mais mentiras e corrupção". Por isto, a rejeição a Bolsonaro é gigantesca, e seu desespero é enorme.
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