Folha de S. Paulo
No debate, três candidatos uniram-se a
Bolsonaro para atacar Lula
Angústia demais, emoção de menos. Uma
irritante estabilidade tem marcado a campanha presidencial desde agosto: nem
Lula nem Bolsonaro se movimentaram
nas pesquisas além da chamada margem de erro. Se bem que o
primeiro cresce, pontinho a pontinho, enquanto o segundo está estagnado, com a
cabeça batendo no próprio teto. O voto útil, o voto envergonhado ou amedrontado
e a abstenção de sempre vão decidir a parada.
O empenho de Lula pela vitória no primeiro turno é garantia de suspense até o fim. Aos poucos, o ex-presidente formou uma onda, uma frente eclética, com significativas adesões de última hora, um leque vermelho que vai de FHC e Joaquim Barbosa a Xuxa e Angélica. O que pode atrapalhar é o salto alto de alguns petistas.
Encurralado e abandonado até por aliados do
centrão, Bolsonaro recebeu o reforço de Neymar e
voltou a praticar o antijogo democrático: falsas mensagens sobre urnas e
pesquisas, notas apócrifas, teorias da conspiração sobre o TSE, patriotadas,
baixarias. A primeira-dama propôs um "jejum pelo Brasil", mas nem
precisava: três em cada dez famílias já passam fome.
A expectativa de que o debate na Globo —que
começou tarde da noite e terminou de madrugada— pudesse mudar o resultado da
eleição frustrou-se. Satisfez apenas quem gosta de memes e de programas
humorísticos no estilo de "A Praça é Nossa". O ponto mais baixo foi o
tal padre de festa junina, que não soma 1% no Datafolha, mas teve, em
combinação com o chefe, o direito de tumultuar. O curioso é que pelo menos três
candidatos só estavam ali para fazer rachadinha com Bolsonaro, que conseguiu
ser o menos empolgado da turma. Lula ficou no zero a zero.
Melhor notícia: até segunda-feira (3) está
proibido em todo o país o transporte de armas e munições por colecionadores,
atiradores, caçadores e que tais. Só será possível lamber o cano
da espingarda entre quatro paredes.
Que discurso mais chulo, “lamber cano de arma dentro de quatro paredes “,
ResponderExcluirConversa fiada , essa narrativa envergonha o jornalismo brasileiro, que tem uma história maravilhosa de busca da verdade na informação, hoje vocês se transformaram em cabos eleitorais do Lula ladrão , que vergonha!
que decadência!
estão querendo passar o rolo compressor em cima do povo, mas o povo já acordou pra vocês
Os brasileiros vão reeleger Bolsonaro
"Encurralado e abandonado até por aliados do centrão, Bolsonaro recebeu o reforço de Neymar e voltou a praticar o antijogo democrático: falsas mensagens sobre urnas e pesquisas, notas apócrifas, teorias da conspiração sobre o TSE, patriotadas, baixarias"
ResponderExcluirÉ verdade: o bozo pratica antijogo. Vemos isso aqui neste blog, como por exemplo o comentário anônimo das 10:11 acima.
O antijogo bozal é tão ruim, tão inverídico, q causa prejuízo ao emissor: ninguém de fora da bolha bozal acredita no anônimo da 10:11.
O jornalismo brasileiro entrou na dança da desmoralização geral e irrestrita de tudo - exército,congresso,judiciário - neste país. Mais uma vez, de Gaulle tinha mesmo razão!
ResponderExcluirO anônimo não deve ter visto o vídeo de um empresário lambendo o cano de uma arma de fogo e passeando armado pela cidade.
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