Folha de S. Paulo
Quem vai às urnas para evitar suposta
ameaça vermelha precisa procurar outro fantasma
Os principais movimentos da campanha de
Lula neste segundo turno foram dedicados a reforçar a mensagem de que um novo
governo teria a
influência de nomes de fora da esquerda. A esta altura, quem diz que
pretende ir às urnas para evitar uma suposta ameaça vermelha precisa procurar
outro fantasma para levar à cabine de votação.
O ex-presidente deu todos os sinais de que busca uma coalizão não só para vencer a corrida, mas para governar. Deixou claro que vai abrir espaço para Geraldo Alckmin e Simone Tebet, prometeu discutir com empresários mudanças na reforma trabalhista e, agora, estuda lançar uma carta que defende a participação de evangélicos numa eventual gestão.
Os acenos podem ser insuficientes para
convencer eleitores que acreditam que Alckmin tenha se convertido ao socialismo
ou suspeitam que Tebet esteja ligada a alguma célula comunista em Três Lagoas
(MS), mas mostram que só um dos lados da disputa quer criar pontes com quem
pensa diferente.
Lula tem um interesse político imediato
quando indica que vai governar com Alckmin e Tebet. O ex-presidente aproveita a
dupla como amuleto para tentar reduzir a resistência de eleitores sensíveis ao
antipetismo. A própria senadora do MDB seguiu essa lógica ao sugerir que a
campanha de Lula reduza o tom vermelho de seus comícios, argumentando que "o povo
está votando contra Bolsonaro, e não no PT".
Mas a jogada vai além da estratégia
eleitoral. Os gestos de Lula apontam que o PT e os partidos de esquerda de sua
aliança não darão todas as cartas de um futuro governo —um preço que o
ex-presidente se mostra disposto a pagar.
A maior concessão que Jair Bolsonaro fez
neste segundo turno, por outro lado, foi fazer as
pazes com um personagem que foi seu ministro e deixou o governo
acusando o chefe de interferir na Polícia Federal. A reconciliação só foi
possível porque tanto o presidente como Sergio Moro perceberam que ganhariam
votos com a parceria.
Medo do comunismo é mais uma mentira bolsonarista. Como mentem!
ResponderExcluirQuem está mais próximo de ditaduras é o genocida (vide a mutreta de aumentar o n. de ministros do STF, dentre outras). Lula já provou ser um democrata.
Uma elite acostumada às tetas governamentais. Querem o Lula mas não o PT. O que significa isso. De cara pode-se concluir que diferem Lula do PT e que ele seria..... um pelego. Pois apesar de estar no PT (como.antes nos sindicatos) se prestaria a fazer o programa dos patrões, digo, da elite.
ResponderExcluirIma melhor analise revela que sua descondenação e candidatura se deve unicamente a premente necessidade da elite local mais atrasada recuperar e preservar as tetas estatais.
Pelego? Rá, ce nem sabe o q é isso.
ResponderExcluirSe Lula é pelego, gado, entonce bozo é pelego dos milicos.
Entendeu?
Sei q gado "nuntendi".
Mas bozo teve uma carreira medíocre como milico e como deputado; e pior como palerma da República. E sempre reeleito por... mi-li-cos.
Lula tem mais honoris causa do q qualquer, QUALQUER generaleco - se comparar com o bozo, q nem lê, é nocaute.
Mas, gado, cê nem sabe o q é honoris causa!
Perco meu tempo.
Mas continuo.
Elite, mané?
ResponderExcluirLula foi eleito, apesar das elites.
E preso por causa das elites.
E Lula volta APESAR das elites.
Ah, vc, muito provavelmente, não é elite. É gado.
Diga: sua vida melhorou e cê tá indo pro abatedouro sem mugir?
Ou sua vida, como a da maioria do povo, piorou?
Se responder, não é gado.
Se calar... Acorda, gado!