A menos de dez dias para segundo turno, petista obteve 184 autorizações para rebater acusações feitas em programas eleitorais do presidente e candidato à reeleição
Por Mariana Muniz – O Globo
BRASÍLIA - Com a série de decisões do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que concede direito de resposta à campanha
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro
(PL) deve perder quase metade das inserções na propaganda eleitoral de TV a que
teria direito.
Ao todo, o candidato do PL perdeu 184
inserções após decisões dos ministro Paulo de Tarso Sanseverino e Maria Claudia
Bucchianeri nesta terça-feira. Desde o início da campanha eleitoral, foi a
primeira vez que o TSE atendeu a pedidos desse tipo.
Segundo estimativa de pessoas envolvidas na
campanha, o presidente teria 400 inserções nos próximos oito dias. Assim, após
os direitos de respostas, ficaria com apenas 216. Procurados para comentar as
decisões, os advogados de Bolsonaro não responderam. As decisões ainda podem
ser alvo de recurso.
Por meio de decisões também proferidas nesta quarta-feira, a campanha do presidente terá direito a 14 inserções, o mesmo número de propagandas veiculadas pelo PT com conteúdo vedado, de 30 segundos cada na TV durante o tempo destinado a Lula. No caso, Bolsonaro poderá rebater peças divulgadas pelos petistas que o associavam ao canibalismo.
Decisões
Na decisão favorável a Lula, em uma ação
iniciada pela campanha petista contra peças em que o adversário o chamou de
“ladrão” e “corrupto”, que também foram suspensas pelo TSE, o ministro
Sanseverino afirmou que a propaganda atribuía “abusivamente” esses termos ao
candidato adversário, o que viola o princípio de presunção de inocência e se
caracteriza como ofensa.
“É fato notório a existência de decisões
condenatórias e da prisão do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, assim como é
de conhecimento geral da população que as referidas condenações foram anuladas
pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou Sanseverino.
Ainda segundo o ministro, o conteúdo, tem
"atribuições ofensivas que desborda da mera crítica política" e que
"caracteriza, ainda que em tese, os crimes de injuria ou difamação, o que
aciona a válvula justificadora do exercício legítimo do direito de resposta".
Por isso, o magistrado determinou que a
campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição deverá veicular 20 inserções
de propaganda no rádio e na TV, de 30 segundos cada.
Também nesta quarta-feira, a ministra Maria
Claudia Bucchianeri aprovou, em conjunto, seis pedidos de resposta feitos pela
campanha de Lula. As respostas também servirão para rebater acusações de ser
"ladrão", "corrupto" e de envolvimento com o crime. Neste
caso, a campanha de Bolsonaro deverá veicular direito a resposta em 164 inserções
na TV.
Nas decisões, a magistrada afirmou que há
um entendimento consolidado no TSE de "atuação profilática" contra
qualquer discurso desinformativo ou que pode ofender a honra dos candidatos.
"A menos de dez dias para segundo turno, petista obteve 184 autorizações para rebater acusações feitas em programas eleitorais do presidente e candidato à reeleição"
ResponderExcluirÉ q tudo q se relaciona com o pervertido da República é fraudulento.
Todos mentem naquele desgoverno. Doentiamente.
O pedófilo inventou uma estória (mentiu) sobre as menores venezuelanas. Como perdeu votos por causada perversão, inventou outra (mentiu novamente) pra estancar a sangria.
O mitômano vive assim, MENTINDO SEMPRE.
A mentira é o que nutre e amplia o bolsonarismo! O miliciano mentiroso vive disto e para isto...
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