O Globo
Governo eleito acerta na tomada de decisão
e ocupa todo espaço político, no vácuo da administração Bolsonaro
Foram muitos acertos em pouco tempo. O
presidente eleito decidiu comparecer à reunião global do clima como primeiro
movimento diplomático e escolheu Geraldo Alckmin, bom gestor e com cara de
frente ampla, para coordenar a transição. A negociação com o relator do
orçamento foi iniciada imediatamente e já se desenha uma solução para a
desordem do orçamento. As conversas para a formação de uma coalizão com
partidos do centro e do centrão. Com todos esses acertos, o novo governo ocupou
todo o espaço político. A sucessão começou antes do prazo regimental.
Bolsonaro abandonou seu governo e continua errando. Seu ato mais desastrado foi ser conivente, durante 72 horas, com os crimes cometidos nas estradas pelos seus seguidores. Aqueles atos foram financiados e isso precisa ser investigado. Os vitoriosos nem perderam tempo em brigar com golpistas. Enquanto seguidores de Bolsonaro protagonizavam cenas de histeria, os representantes do novo governo foram tratar das questões urgentes da administração.
O presidente Lula vai ao Egito na segunda
semana da Conferência do Clima e há uma expectativa de que o Brasil, durante o
seu governo, convide a COP para ser realizada aqui em 2025. Se o fizer acertará
novamente. O Brasil é histórico no movimento ambientalista e de defesa do
planeta que terminou nas COPs. A Rio-92 foi um marco. Bolsonaro assumiu o
governo em 2019 falando que sairia do Acordo de Paris. Não saiu, mas recusou em
cima da hora ser sede da COP-25, criando um problema global. Ela acabou sendo
realizada em Madri.
Em Madri, o então ministro Ricardo Salles
escolheu o conflito e a insignificância. Não quis ter o tradicional pavilhão do
Brasil e negou credencial para as entidades da sociedade civil. O Brasil tem
bons negociadores do clima, diplomatas, servidores do Estado, que tiveram de se
limitar à estreiteza de Salles e Bolsonaro.
– Estivemos esses anos numa agenda de
resistência, com ações no Congresso, no Judiciário, em denúncias. Agora mudou.
Há um forte simbolismo na ida do presidente eleito ao Egito. O Brasil está
voltando para a pauta climática e de maneira multilateral e a pauta ambiental
está no centro do debate mundial — comemora Ana Toni, presidente do Instituto
Clima e Sociedade.
Nos anos do desterro, a sociedade civil
brasileira ficou ainda mais forte nas COPs. Em Madri, as entidades montaram o
Brazil Climate Action Hub e conseguiram credencial para todos os
representantes. Os governadores do Norte fizeram suas próprias conexões,
contornando o governo federal. Mas nem sempre era possível. Em Glasgow, os
estados amazônicos fecharam um acordo de US$ 1 bilhão de financiamento de ações
de proteção à Amazônia, mas até hoje aguarda uma assinatura do Itamaraty.
É isso que começa a ser destravado. Nos
primeiros dias pós eleição, a Noruega já desbloqueou os recursos do Fundo
Amazônia, a Alemanha fez o mesmo, o que coincidiu com a decisão do STF de
mandar o governo reativar o Fundo em 60 dias. Ao fim desse prazo já será outro
governo. O fundo europeu Nordea Asset Management retirou as restrições para investimentos
em títulos do governo brasileiro. O Brasil tinha sido cancelado na esteira da
escalada do desmatamento no governo Bolsonaro.
Para Ana Toni, que está de malas prontas
para o Egito, onde estará no Brazil Hub, a agenda agora tem que ir muito além.
– Acabar com o desmatamento é um problema
do século passado, que a gente ainda não resolveu. Mas a gente tem que mostrar
que a agenda climática traz emprego, novos investimentos, vai ajudar as pessoas
a não morrerem a cada chuva, além de proteger a floresta. A palavra agora é
implementação.
Em Brasília, todas as atenções já se voltam
para o Centro Cultural Banco do Brasil onde ficará instalado o gabinete de
transição. Há inúmeros problemas a serem enfrentados. O rombo nos gastos
públicos herdado de Bolsonaro é enorme e, por isso, foi tratado como o problema
número um. As negociações para que isso seja resolvido estão em pleno
andamento. Costurou-se também um acordo para que não sejam aprovadas pautas
bombas na área fiscal.
Há também os riscos de bombas ambientais. A
ex-ministra Tereza Cristina disse que o “agro está triste” com a vitória de
Lula, mas que há um acordo com o senador Rodrigo Pacheco para votar até o fim
do ano os projetos do interesse do agro. Se forem votados terão um poder de
destruição da nova agenda ambiental do Brasil.
ALERTA - PRECISA É PROIBIR O GUEDES DE CANCELAR TODAS AS SENHAS ATUAIS DE TODOS OS PARTICIPANTES DO eSOCIAL, COMO VEM AMEAÇANDO, A PARTIR DE 01.DEZEMBRO.2022.
ResponderExcluirA EQUIPE ECONÔMICA QUER É QUE TODOS TROQUEM SENHAS QUE EXISTEM DESDE 2015 POR NOVAS SENHAS VIA ARQUIVO GOV.BR, DO GOVERNO BOLSONARO DE FORMA OBRIGATÓRIA, INCLUSIVE VINCULANDO DADOS BANCÁRIOS AOS REGISTROS NO eSOCIAL.
BASTARÁ ENTÃO QUE ELES 'SUMAM' COM OS ARQUIVOS, E O GOVERNO LULA NÃO TERÁ COMO ADMINISTRAR O eSOCIAL, E NEM MESMO TERÁ ACESSO ÀS INFORMAÇÕES SOBRE BENEFÍCIOS INDEVIDOS DADOS DURANTE A PANDEMIA.
CUIDADO!
Anarquista, desandar, acabar, criar falsear e com o Jegue mesmo. Tudo que for imoral e desonesto com feitio de destruição e com ele mesmo. O Mestre da anormalidade , fora Paulo Guedes aprendiz de Pinochet.
ResponderExcluirCara safado, para isso foi escolhido , para fazer cafajestagem. Mestre no assunto de falcatruas IGNÓBIL!!!!!!
ResponderExcluirTudo passa... Graças a Deus.
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