Folha de S. Paulo
O governo e a caserna já sabiam que a
relação não se resolveria num bate-papo
O governo e a caserna já sabiam que a
relação entre Lula e
os militares não se resolveria num simples bate-papo. A troca do
comandante do Exército é considerada apenas a primeira medida
para começar a virar uma página que ficou pesada demais depois dos episódios de
8 de janeiro.
Nos dias que antecederam a demissão do general Júlio de Cesar de Arruda, neste sábado (21), Lula dizia a auxiliares que era preciso tomar uma providência enérgica para restabelecer a autoridade sobre o Exército. O presidente cobra substituições em altos cargos e a punição de militares coniventes com o ataque à praça dos Três Poderes.
Um dos focos vivos de tensão é a chefia do
Batalhão da Guarda Presidencial, que deveria
cuidar da segurança do Palácio do Planalto. Lula quer a troca do
comandante da tropa, mas Arruda defendia mantê-lo até que uma investigação
pudesse comprovar se ele realmente facilitou a invasão do prédio.
O presidente também exige uma mudança clara
de posição dos militares diante de eventuais protestos em frente aos quartéis.
Nesse quesito, uma convergência já vem sendo construída: a determinação dos
militares é impedir novas ocupações.
O diagnóstico de aliados de Lula é que o
ministro José Múcio (Defesa) já havia conseguido aplainar terrenos na Marinha e
na Aeronáutica. O Exército, no entanto, ainda era um problema —o que ficou
marcado pela leniência
desses militares com o acampamento montado em frente a seu quartel-general em
Brasília.
Os operadores de Lula consideram uma ilusão
acreditar numa virada de página imediata, devido ao alinhamento de boa parte
dessas tropas com o bolsonarismo. O esforço, segundo eles, deve se dar para
ampliar o apoio dos círculos legalistas e isolar ao máximo os radicais.
Nada disso será suficiente para acabar com
a contaminação política legada por Jair Bolsonaro e seus aliados dentro das
Forças. O quadro desenhado é de um trabalho de redução de danos, com concessões
e punições exemplares pelo caminho.
O "mau militar", verdadeiro "bunda suja", capitão das trevas e miliciano mentiroso, durante 4 anos provocou agitação nas Forças Armadas, pressionando seus comandantes e oficiais superiores a se ALINHAREM politicamente a ele, levando 20 mil militares para cargos civis no seu DESgoverno. A POLITIZAÇÃO das Forças Armadas foi constante e intensamente buscada pelo GENOCIDA!
ResponderExcluirLevará muito tempo pra que Lula e seus sucessores consigam superar mais este CRIME perpetrado pelo CANALHA que nos comandou nos 4 últimos anos...
"Nesse quesito, uma convergência já vem sendo construída: a determinação dos militares é impedir novas ocupações."
ResponderExcluirW convergência, menino? A convergência seria assim: cês tramaram explodir uma carreta de querosene, cês invadiram e depredaram as sedes dos 3 poderes, MAS, ....mas se ocês impedirem novas ocupações, tmj? PQP!
Pô, bogocian, isso num é convergência; É CAPITULAÇÃO.
POR ISSO O MANÉ COMANDANTE DO EB FOI DEMITIDO (EXONERADO Q SE DIZ, NÉ? ).
SEM CONVERGÊNCIA, SEM ANISTIA PRA GOLPISTA! GOLPISTA, talquei? LEI NO LOMBO DE MILICO COVARDE!
Tá difícil!
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