O Estado de S. Paulo.
Se há infiltração nesses tempos de golpes e vandalismo, é de bolsonaristas no governo Lula
Na primeira semana do governo Lula, uma
desconhecida conversou com Jair Bolsonaro em Orlando, saiu saltitante e postou
uma mensagem cifrada, avisando que dali a alguns dias haveria “novidades”.
Ninguém deu bola, porque parecia só mais uma “bolsonarice”, mas mostra o quanto
o ex-presidente estava ciente – senão à frente – da tentativa de golpe que o
Brasil sofreu e o mundo, perplexo, assistiu no domingo, 8 de janeiro de 2023.
Foi mais um alerta, como um caminhão de querosene no aeroporto da capital da República, carros e ônibus incendiados, ameaça de invasão da sede da Polícia Federal, milhares de insanos em torno de quartéis, cerco a três refinarias do País. Mas o sinal amarelo não disparou.
O governador Ibaneis Rocha foi no mínimo
leniente e seu secretário de Segurança, Anderson Torres, se mandou de véspera
para os States, onde estava Bolsonaro, e deve ser preso hoje, depois de
descoberto seu rascunho de decreto para Bolsonaro melar as eleições. Golpe!
Jogar toda a culpa neles, porém, é só conveniência. Eles são parte de algo
maior.
A cadeia de falhas é grande demais, grave
demais, para se reagir assim: “Ah! Mas o (bolsonarista) Ibaneis garantiu que
estava tudo calmo, sob controle”. Ibaneis era confiável? E por que o ministro
Flávio Dino baixou um ato interditando Anderson Torres na Segurança do DF?
Porque o passado de Torres condena, ou o futuro dele ameaçava?
Após limpar a área no DF, começa a ser
verbalizada, até por
Lula, a suspeita de algo profundamente
grave e assustador: o inimigo mora ao lado. O Gabinete de Segurança
Institucional (GSI) evaporou. O Batalhão da Guarda Presidencial (BGP),
subordinado ao Comando Militar do Planalto (CMP) – portanto, ao Exército – agiu
como se fosse um dia qualquer e assistiu, inerte, aos criminosos subindo a
rampa e quebrando tudo.
Aos poucos, Lula vai liberando suspeitas
que não devem ser só dele e do governo dele, mas de todo o País. Já no domingo,
dizia que, se houve omissão “dos nossos”, seria punida. Na terça, se referia a
“generais”. Na quinta, falava abertamente sobre sua desconfiança sobre a
responsabilidade e as intenções de boa parte dos militares, perguntando: quem
deixou a porta do Planalto aberta?
Falharam Defesa, Exército, Marinha,
Aeronáutica, PF, STF, Câmara, Senado, que nem levaram em conta os alertas da
Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O PT mira José Múcio (Defesa), mas
por que só ele? Os bolsonaristas espalham que o golpe foi coisa do PT e da
esquerda (tem quem acredite...), mas, se há infiltração, é de bolsonaristas no
governo Lula.
B O L S O I G N A R O
ResponderExcluirVocê. é tão original que estou rindo sem parar .
ExcluirFrouxos de riso Se. me permite esse blog
Tao inteligente o anônimo acima que merecersrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
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