O Globo
Ex-presidente tomou posse com relógio de
camelô e saiu com Rolex cravejado de diamantes
Depois de três meses de férias na Flórida,
Jair Bolsonaro promete voltar amanhã ao Brasil. O capitão planeja uma chegada
festiva. Bem diferente da partida, quando despistou aliados e embarcou às
pressas, sem esperar o fim do mandato.
Grupos de extrema direita têm convocado
militantes para receber o ex-presidente. A ideia é imitar a campanha de 2018,
quando ele lotava saguões de aeroportos e se deixava carregar nos ombros de
eleitores. Na nova temporada, Bolsonaro ressurgiria no figurino de líder da
oposição.
O presidente Lula acaba de viver sua pior semana desde a posse. Tropeçou na própria língua, ficou doente e precisou suspender a viagem à China. O novo marco fiscal empacou, o Banco Central manteve os juros nas alturas e Arthur Lira continuou sentado sobre a pauta do Congresso.
O momento tinha tudo para favorecer a
reaparição do arquirrival do petismo. Para azar de Bolsonaro, o escândalo das
joias voltou a assombrá-lo às vésperas do desembarque.
Depois da PF e do Tribunal de Contas da
União, a Comissão de Ética Pública abriu investigação sobre o caso. Ontem o
jornal O Estado de S. Paulo revelou a existência de um terceiro conjunto de
“presentes” da realeza saudita. O estojo continha peças em ouro branco e
diamantes, avaliadas em mais de R$ 500 mil.
Na primeira candidatura, Bolsonaro vendia a
imagem de um homem simples. Comia em biroscas, usava relógio de camelô e fazia
lives em cenários cuidadosamente desarrumados. Eleito, ele assinou o termo de
posse com uma Compactor Economic, que custava a bagatela de R$ 0,55.
Agora ficará difícil encarnar o mesmo
personagem. Só na última leva de mimos, o capitão ganhou uma caneta Chopard
cravejada de brilhantes e um Rolex à venda na internet por R$ 364 mil.
Contrariando as normas do TCU, carregou tudo para casa ao deixar o governo.
Bolsonaro não voltará para a Barra da
Tijuca. Vai morar numa mansão em Brasília e receberá quase R$ 100 mil por mês,
acumulando o “salário” do PL e as aposentadorias de militar e ex-deputado.
Ainda assim, o senador Ciro Nogueira tentou emplacar a conversa de que ele
retardou a volta para comprar uma passagem na promoção.
O Código de Conduta da Alta Administração Federal é claro quanto ao recebimento de presentes e brindes por parte do Presidente da República. Se o presente tiver valor histórico, cultural ou artístico este presente não pode ser recebido. O presidente só pode receber itens personalíssimos como medalhas personalizadas ou bens de consumo direto como bonés, camisetas e chinelos. E mesmo um simples "brinde" não pode ter valor superior a R$ 100,00 (cem reais). Portanto de todos os sete mil presentes que o boçal levou para casa. Os que valem mais de cem reais pertencem ao Estado Brasileiro e foram roubados.
ResponderExcluirE AINDA PODE TER DEVOLVIDO 'JÓIAS' FALSAS COMPRADAS NA 25 DE MARÇO, EM LUGAR DAS ORIGINAIS.
ResponderExcluirCOM EMBOLSONARO E FRED FALSSEF, É BOM E PRUDENTE DESCONFIAR, NO MÍNIMO.
O Mula carregou tudo pra casa tb, mas isso vcs não lembram né. Tinha coisa da presidência naquele sítio roubado dele em Atibaia, seus retardados.
ResponderExcluirO genocida bozo é um PILANTRA.
ResponderExcluirFUGIU na saída e será recebido como herói na volta pelos patriotários? Os patriotários são muito mais OTÁRIOS do que pensávamos. Agora acho que são só TRIOTÁRIOS! Ou patos triotários...
ResponderExcluirTRIOTÁRIO.
ExcluirGOSTEI!
TEM ALGUNS TRIOTÁRIOS PASTANDO NESTE BLOG.
Amanhã o ar ficará tão poluído que será o caso de pensar que c…ram no mundo.
ResponderExcluirUm cara tão desprezível que nem para c…. serve. Amaldiçoado isso sim.
ResponderExcluirAlguns patriotários presos dia 8/1 estão requerendo a substituição da visita íntima dos seus machos por uma "saidinha" pra recepcionar o Minto no aeroporto. Se o Xandão não concordar, vão pedir apoio do pessoal dos "direitos humanos".
ResponderExcluirTriste fim de Nelson Piquet.
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