Folha de S. Paulo
Tropa de choque atuou por 4 anos para
acobertar uso do governo a favor do ex-presidente
Menos de 72 horas depois da virada do
governo, a cúpula da Receita recebeu
detalhes de como a máquina bolsonarista havia operado dentro do órgão nos anos
anteriores. Numa
reunião em 3 de janeiro, o corregedor João José Tafner relatou que, durante
a gestão de Jair
Bolsonaro, ele foi pressionado a enterrar investigações sobre o acesso
ilegal de dados fiscais de desafetos do presidente.
A devassa, como revelou a Folha, atingiu o ex-aliado Paulo Marinho, o ex-ministro Gustavo Bebianno e o coordenador das investigações sobre as rachadinhas nos gabinetes do clã Bolsonaro. Os acessos ocorreram em 2019, mas uma estrutura montada pelo governo atuava para encobrir delitos praticados em nome dos interesses do presidente.
Bolsonaro se beneficiou de uma rede que
fazia silêncio diante de movimentações para interferir politicamente em órgãos
sensíveis. O grupo do então presidente alojou em cargos-chave aliados dispostos
a fazer o trabalho sujo, exerceu pressão sobre outros servidores, dinamitou
mecanismos de transparência e domesticou instituições de controle.
O dirigente da Receita que espionava
adversários de Bolsonaro participou de reuniões em segredo dentro do Palácio do
Planalto, na época do acesso ilegal àquelas informações. O corregedor do órgão
disse ter sido orientado por dois chefes a engavetar
as investigações sobre o caso.
Outras histórias que estavam escondidas
debaixo do tapete viram a luz do dia com a mudança de comando no Planalto.
Bolsonaro e aliados operaram dentro da Receita para
pôr as mãos nas joias sauditas por 14 meses, antes que o jornal O
Estado de S. Paulo noticiasse o caso. Na Abin, uma
ferramenta secreta permitiu que o governo monitorasse
a localização de até 10 mil celulares por quase dois anos e meio, como
mostrou O Globo.
Bolsonaro conseguiu evitar que essas bombas
estourassem enquanto estava no poder, mas também deixou rastros pelo caminho.
Sem uma tropa de choque para blindar o ex-presidente, mais sujeira pode
aparecer.
O DESgoverno Bolsonaro foi uma quadrilha que praticou crimes em série, em TODOS OS MINISTÉRIOS, onde o GENOCIDA instalou seus CÚMPLICES: Abraham Weintraub, Ricardo Salles, Ernesto Araújo, Damares Alves, general Pazuello e uma penca de outros generais incompetentes e vassalos, como este almirante muambeiro que agora tem que mentir novamente pra tentar proteger o miliciano ex-presidente. Sergio Moro se recusou a interferir na PF e foi demitido.
ResponderExcluirDuas crises imensas a caminho e o repeteco de todos os dias, a vitrola quebrada e o disco furado de tanta imbecilidades.
ResponderExcluirAs crises imensas e a tentativa de golpe em 8/1 foram deixadas pelo DESgoverno que se foi antes de prenderem o chefe da quadrilha, agora escondido nos EUA! Qualquer coisa que o novo governo faça já será (como está sendo) muito melhor do que os crimes ocorridos no governo anterior.
ResponderExcluirUma coleção de erros.
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