O Filho
perdido
na noite
da eternidade
estranha,
sem
que possa
guardá-lo
no colo,
vive,
no meu
desconsolo,
como um
côndor
desgarrado
no alto
de uma
montanha!
Voa!!!
À noite
as estrelas
são
ternas
brilhantes
e belas!!!
Voa,
pequeno
côndor!!!
Na infinita
eternidade,
nas asas
da minha
saudade,
nas nuvens
do meu amor
nas pedras
da minha dor!!!
Deposito aqui
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. a flor que posso, em homenagem a Giba, desta Graziela, e à lembrança de todos os filhos mortos.
Eu sou um inconformado com a morte e não gosto de nada que acaba.
A morte é uma das nossas poucas certezas. Pode demorar mais ou menos, mas sempre chegará. Sempre ficam, porém, as boas lembranças! Que podem inclusive gerar um belo poema, como este.
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