domingo, 12 de novembro de 2023

Graziela Melo - Poema para o filho morto (Giba, 12/11/1962 -15/2/2016)

O Filho
perdido
na noite
da eternidade
estranha,
sem
que possa
guardá-lo
no colo,

vive,
no meu
desconsolo,

como um
côndor
desgarrado
no alto
de uma
montanha!

Voa!!!
À noite
as estrelas
são
ternas
brilhantes
e belas!!!

Voa,
pequeno
côndor!!!

Na infinita
eternidade,
nas asas
da minha
saudade,

nas nuvens
do meu amor
nas pedras
da minha dor!!!

2 comentários:

  1. Deposito aqui
    . -------------'-;--,'--(@
    . a flor que posso, em homenagem a Giba, desta Graziela, e à lembrança de todos os filhos mortos.

    Eu sou um inconformado com a morte e não gosto de nada que acaba.

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  2. A morte é uma das nossas poucas certezas. Pode demorar mais ou menos, mas sempre chegará. Sempre ficam, porém, as boas lembranças! Que podem inclusive gerar um belo poema, como este.

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