O Globo
Após novo ataque a escola da ONU, Israel
entrará na lista de países e grupos que cometem crimes contra a infância.
Ficará ao lado dos terroristas do Talibã e do Hamas
A guerra de Israel em Gaza acaba de completar
oito meses. Na quinta-feira, a ofensiva produziu novas cenas de barbárie. Um
bombardeio a uma escola das Nações Unidas matou ao menos 40 palestinos,
incluindo 14 crianças e nove mulheres.
Em comunicado, as Forças Armadas israelenses
descreveram a ação em Nuseirat como um “ataque preciso”. O episódio resume o
desprezo do governo de Benjamin Netanyahu pelo direito internacional
humanitário e pelas vidas de civis.
A ofensiva de Israel foi iniciada como resposta aos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023. Com o tempo, o que se vendeu como um revide legítimo virou um massacre sem data para terminar.
A pretexto de combater o extremismo, os
israelenses reduziram cidades inteiras a escombros, além de restringir a
entrada de água, comida e remédios no enclave. Hoje nove em cada dez crianças
em Gaza estão desnutridas e enfrentam ameaça severa à sobrevivência, afirma
relatório do Unicef.
O bombardeio de quinta chocou a comunidade
internacional, mas não foi inédito. Desde o início do conflito, Israel já
atacou 180 prédios da UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos. As
ações mataram mais de 450 civis que buscavam abrigo.
O secretário-geral das Nações Unidas, António
Guterres, condenou o novo ataque e lembrou que as instalações da entidade são
invioláveis até em zonas de guerra. A advertência foi ignorada por Tel Aviv,
como virou praxe nos últimos meses.
Sem poderes para forçar um cessar-fogo, a ONU
se vê limitada a fazer apelos e protestar contra a barbárie em curso. Na sexta,
incluiu Israel na lista de países e organizações que cometem crimes contra a
infância. Em 2023, a relação incluiu grupos extremistas como o Talibã e o
Estado Islâmico. Agora também ganhará os reforços do Hamas e da Jihad Islâmica.
Em vez de se distanciar das más companhias, o
governo Netanyahu atirou no mensageiro. Atacou os responsáveis pela divulgação
anual da lista.
Ministros em greve
O embate com o bilionário Elon Musk fez
ministros do Supremo Tribunal Federal reduzirem as postagens ou simplesmente
deixarem de usar o X, o antigo Twitter.
Atacado pelo dono da plataforma, Alexandre de
Moraes vai completar cinco meses sem tuitar. Sua última publicação foi em 11 de
janeiro, quando parabenizou o ex-colega Ricardo Lewandowski pela nomeação como
ministro da Justiça.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso,
também aderiu à greve velada. Trocou a plataforma de Musk pelo Instagram, onde
mantém presença assídua em fotos e vídeos.
O ministro suspendeu o hábito de tuitar dicas
semanais de livros, filmes e músicas. No governo passado, ele chegou a usar
essas listas para rebater críticas de Jair Bolsonaro.
Em solenidade na segunda-feira, uma seguidora
abordou Barroso e quis saber por que ele se afastou do X. “Parei de tuitar
quando eles resolveram brigar com a gente”, disse o ministro. “Mas estou
pensando em voltar”, avisou.
Israel transformou-se num Estado TERRORISTA, pior que o Hamas. Um país comandado por um governo GENOCIDA, que comete crimes de guerra em série, com diplomatas MENTIROSOS e criminosos, onde seus militares são mais assassinos que milicianos. Lembro de um comentarista deste blog que chegou a PARABENIZAR o país, seu governo e seus militares pelas ações "de defesa" que estavam realizando ao assassinar centenas de civis palestinos diariamente, a grande maioria CRIANÇAS e MULHERES completamente INOCENTES... O sujeito repetia a MENTIROSA propaganda israelense de uma suposta eficiência de seus militares/milicianos em combates urbanos.
ResponderExcluirIsrael é a grande vergonha do momento.
ResponderExcluirVergonha não é o sentimento presente nos governos da região circunvizinha, mas sim o MEDO, o único capaz de contê-los. Admiração e respeito não são valores da cultura local
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