Folha de S. Paulo
Aprofundamento de investigações reduziu
espaço de reação do ex-presidente
O cerco da polícia amplia um antigo tormento
de Jair
Bolsonaro. O ex-presidente costumava desconfiar que poderia ser alvo de uma
ordem de prisão preventiva. Ele iria para trás das grades, mas denunciaria a
precipitação de seus acusadores. O avanço das investigações, por outro lado,
dificulta essa cartada.
Num único dia, a Polícia Federal apresentou novos elementos de dois inquéritos contra Bolsonaro. Pela manhã, agentes deflagraram a segunda fase da operação que revelou a falsificação do cartão de vacina do ex-presidente. No fim da tarde, o capitão e mais 11 pessoas foram indiciadas pela venda ilegal de joias recebidas durante seu governo.
Desde o início das apurações, investigadores
juntaram elementos sobre a atuação de um grupo que operava a favor de
Bolsonaro. Recolheram provas da fraude no sistema de informações sobre a
vacina, rastrearam
o caminho das joias e ouviram do tenente-coronel Mauro Cid uma
série de depoimentos que implicavam diretamente o ex-presidente.
A coleta das informações reduziu o espaço de
ação de Bolsonaro. Aos poucos, ele foi perdendo a capacidade de negar o
envolvimento em cada acusação. Restou um caminho um tanto estreito para brigar
contra o enquadramento jurídico que deve ser dado aos crimes e, como de praxe,
fazer barulho político.
Bolsonaristas apelaram para dois argumentos
principais —um previsível e outro sincero. No primeiro caso, Flávio
Bolsonaro falou em perseguição "declarada e descarada". No
segundo, Eduardo Bolsonaro exagerou na franqueza e afirmou que o pai continua
sendo um político popular "porque ninguém acredita mais nessa
porcaria".
Ao longo dos anos, Bolsonaro investiu pesado
na degradação da confiança nas instituições com o propósito de ampliar seu
poder. O golpe fracassou, mas o ex-presidente foi relativamente bem-sucedido em
alimentar aquela suspeição entre seus seguidores mais fiéis. É deles que ele
dependerá para se manter relevante, mesmo
que acabe condenado.
Enquanto isso o Lula que estava respondendo a sete inquéritos e já estava preso condenado há mais de 20 anos Por nove juízes de três instâncias Por corrupção e lavagem de dinheiro está aí tranquilo, falando besteira o tempo todo e gastando milhões em suas viagens de luxo com comitivas reais , ninguém nem toca mais no assunto , essa perseguição a Bolsonaro está escancarada Ativismo jurídico e ideológico rasteiro
ResponderExcluirKkkkkk Comentário de empulhador
ExcluirAnônimo, um bandido justifica outro? Essa a sua linha de defesa do Bozo? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirDois pesos e duas medidas Tramp
ResponderExcluircondenado não pode ser candidato , Lula condenado e preso é presidente e ninguém fala nada
Sérgio você não entendeu nada eu estou defendendo a candidatura do Trump Que vai ganhar eleição daquele Velho gaga do Biden
ResponderExcluirA PF persegue Bolsonaro como persegue tantos outros criminosos como ele! Bolsonaro ladrão, teu lugar é na prisão!
ResponderExcluirSó por Deus!
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