O Estado de S. Paulo
Dane-se a cronologia. Se Lula falou antes ou depois de o dólar ganhar mais corpo. Fala sempre
Não sei o que veio antes, o ovo ou a galinha.
Sei que apalavra de presidente resulta. Em matéria econômica, faz preço. Tanto
mais se acumulado o verbo. Lula sabe. “O problema não é que tem que cortar.
Problema és aber se precisa efetivamente cortar ouse precisa aumentara
arrecadação .”
Nem ovo nem galinha. Danes e acronologia. Se falou ante sou depois de o dólar ganhar mais corpo. Fala sempre. Antese depois. Quando provocado a tratar de corte de gastos. É como reage. Eleito o presidente do Banco Central (um exibido) como o adversário. E o dólar a expandira mordida.
“Isso vai melhorar quando eu puder indicar o
presidente do BC, e vamos construir uma nova filosofia.” Qual a filosofia?
“Isso” significa o chefe do BC cumprir as funções do cargo conforme
compreendidas por Lula. Melhoraria para Lula. Já imenso o carrego de
expectativas sobre indivíduo – qualquer que seja o Galípolo – nem sequer
indicado. O “vamos construir” a encurtar margem para trabalho autônomo.
Projetado um novo Roberto Campos Neto. Ou ministro de Lula, ou ministro de
Bolsonaro.
“Vamos parar de olhar a dívida pública
brasileira com o medo que se olha. Dívida do Brasil não é dívida. É troco, de
tão pequena se comparada à de outros países.”
Coragem ante a dívida pública não para
controlá-la. Se a dívida não é dívida, por que medo? Estamos a 75,7% do PIB. E
crescendo. Lula fala em troco.
Haddad fala num Lula que “nunca desautorizou
o ministro da Fazenda na busca do equilíbrio das contas”. Não mente. Autorizado
o equilíbrio das contas via aumento de receita – caminho já cansado – e revisão
de gastos tributários, jornada em que se empilham reveses.
O governo não consegue reverter benefícios
fiscais ineficientes. E cria novos. Dilma III. Está aí o Mover. Mais um para a
indústria automotiva, na gordura da qual se malocou a taxação das blusinhas,
conta (troco?) no lombo dos remediados. Projeto abraçado por Haddad – que é
Lula, que sancionou.
A principal medida arrecadatória para 24 tem
adesão zero até aqui. A negociação para contribuintes derrotados pelo voto de
desempate no Carf ainda não produziu um tostão. Haddad esperando – previsto no
Orçamento – R$ 55 bilhões. Lula autorizou.
Com suas autorizações, a conta não fecha.
Fecharia sob programa estrutural de desindexações-desvinculações, enfrentada a
forma viciada como se compõe orçamento. Autorizará? Antes, proporia Haddad? Não
pode haver desautorização a plano não apresentado.
O plano em curso é o velho. Enquanto se tenta
levantar novo voo de galinha, vai autorizada a Fazenda a pedalar – quem sabe
uma PEC Kamikaze em 26? – por rolar o problema até 27. É a filosofia. Por Dilma
IV.
Nunca podemos esquecer que Lula foi tirado da cadeia preso por corrupção e lavagem de dinheiro condenado há 20 anos de prisão e toda sua quadrilha desmascarada na lava jato hoje compõem o governo
ResponderExcluirNão dá pra esperar coisa boa disso