quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Ódio e Nojo! - Alfredo Maciel da Silveira

Uma trabalhadora diarista que me presta serviços domésticos tem duas contas bancárias: Nubank e Cx Econômica. Não tem cartão de crédito, pois é inteligente... 

Precisou trocar a tela do smartphone. Um aparelho novo custaria R$ 850,00.

No mercado informal encontrou um "técnico" que trocava a tela por R$ 150,00. Sabe-se lá a origem da tela "nova"...

Deu tudo certo!

Claro que lhe adiantei via PIX os 150 reais.

Moral da estória. Com imenso mercado informal a economia brasileira continuará crescendo. Menos do que seria absolutamente necessário. Mas cresce! E o dinamismo do Agronegócio é induzido do exterior.

Não vejo nenhum economista desenvolvimentista assessorando o governo. Por motivos óbvios...

Na área monetário-financeira, óbvio também, não se fala de Belluzzo (como se sabe antigo conselheiro informal de Lula), ou de André Lara Resende, menos mal que este, que eu saiba, assessora o BNDES.

O problema brasileiro é a heterogeneidade estrutural.  

Do ponto de vista do crédito, o povo é desbancarizado. Há algumas exceções, de agências públicas estaduais e municipais de desenvolvimento, que fomentam pequenos empreendedores a juros baixos.

Então p(*), qual é o alcance dessa obscena política monetária??

Empresários repassam seus custos financeiros aos preços de produtos de consumo da alta classe média. Para a alegria dos 90 mil rentistas...

Já tratei desta problemática no artigo “Quando os juros altos se tornam falsa questão”, fevereiro de 2023, aqui neste Blog:

( https://gilvanmelo.blogspot.com/2023/02/alfredo-maciel-da-silveira-quando-os.html#more )

Não aguento mais o governo enredado na p(*) do BC.

Sobre o BC e o "Mercado", sinto-me como Ulisses Guimarães por ocasião da promulgação de nossa Constituição, sobre a Ditadura:

"__Ódio e nojo"!

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