Folha de S. Paulo
Novo lema é um compromisso assentado em três pilares: a defesa do país, a luta contra os privilégios dos super-ricos e o cuidado com as pessoas
Ao apresentar seu novo
lema de comunicação, o governo do Brasil realiza a síntese de uma história
em construção e de um legado renovado, que aponta para o futuro. Aqui, peço uma
pausa em forma de proposta: que os brasileiros passem a chamar o governo
federal de governo do Brasil. Esse é o pontapé inicial dessa síntese. Pode
parecer pouco, mas é muito.
É preencher de sentido aquilo que somos em essência. Mais do que apenas uma Federação, nos identificamos como nação, o "povo brasileiro", como escreveu o antropólogo Darcy Ribeiro. É a partir do governo do Brasil que se apresenta o passo à frente, com uma posição que vai além da simples coalizão.
É uma questão de sentido e de identidade:
tomar posição na largada, com o "Governo do Brasil, do lado do povo
brasileiro". Trata-se de um compromisso assentado em três pilares: a
defesa do Brasil, a luta contra os privilégios dos super-ricos e o cuidado com
as pessoas.
Mais do que uma frase, avançamos com um
posicionamento. Ao dizer que está "do lado do povo brasileiro", o
governo do Brasil se dirige à nação, defendendo nosso país das traições
internas e das pressões
externas que miram nossas riquezas naturais, nossa soberania
energética, a amazônia e
a integridade das nossas crianças na internet.
O posicionamento defende a democracia no país
que sofre com o crescimento desenfreado de desinformação, golpes, fraudes e
discurso de ódio nas plataformas. Estar do lado do povo brasileiro é promover
uma legislação que proteja as pessoas dos crimes digitais. É também defender a
gratuidade do Pix,
um instrumento que hoje é parte da economia popular e da vida de todos os
brasileiros. O posicionamento ratifica um país que decide por si só sobre o seu
futuro, com diálogo e soberania, sem submeter-se a outros países.
Estar do lado do povo brasileiro é promover
justiça social e combater privilégios dos super-ricos que se arrastam desde o
período colonial. O governo que está do lado do povo brasileiro aprovou no
Congresso a reforma
tributária, que, em 2027, vai zerar impostos da cesta básica e de outros
produtos fundamentais para as famílias, como medicamentos.
O novo lema reflete, ainda, um governo obstinado com a redução das
desigualdades, corrigindo distorções históricas no Imposto de
Renda: pela regra atual, praticamente só os trabalhadores pagam, enquanto
quem acumula riquezas vive praticamente isento. Com a proposta do governo, quem
tem mais, contribui mais; quem ganha menos, não paga ou paga menos. Fortalecer
a classe média, proteger os mais pobres e construir um país mais equilibrado é
estar do lado do povo brasileiro.
Do lado do povo brasileiro, saímos do mapa da fome, alcançamos recorde
histórico na geração de empregos e retomamos a economia rumo ao crescimento.
Ampliamos a cobertura vacinal, lançamos o "Agora Tem Especialistas",
com mais exames e cirurgias. Geramos oportunidade para que os estudantes fiquem
na escola porque existe o Pé-de-Meia,
promovendo a maior participação na história do Enem.
É garantir que o desenvolvimento do país não seja reflexo na vida de poucos.
Este é o governo que está do seu lado, que trabalha todos os dias para
construir um país que cresce sem deixar ninguém para trás.
Não é a primeira vez que nosso país enfrenta a persistência colonizatória,
brasileiros traidores ou todos aqueles que insistem em subtrair nossos sonhos.
Essas marcas nos convocam a defender não apenas a nossa riqueza como
território, mas a riqueza do nosso povo.
Como dizia o professor Darcy Ribeiro,
"um povo sem peias que nos atem a qualquer servidão, desafiado a
florescer, finalmente, como uma civilização nova, autônoma e melhor".
O governo do Brasil vai seguir firme, defendendo o nosso país, sem abrir mão de
estar "do lado do povo brasileiro".
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