sexta-feira, 5 de junho de 2009

Festival de Miami abre com 34 títulos

DEU NO JORNAL DO BRASIL / Caderno B

Maratona, que começa hoje, exibe o ainda inédito ‘Embarque imediato’, de Allan Fiterman

Começa hoje a 13ª edição do tradicional Festival de Cinema Brasileiro de Miami, na Flórida. Como de hábito, a maratona será aberta com a exibição dos eleitos pelo júri popular no ano anterior: o curta-metragem Sete vidas, de Mucinho e Maurício Spomberg, e o longa Meu nome não é Johnny, de Mauro Lima.

A projeção inaugural acontece simultaneamente no Colony Theater, em Miami Beach, e na Hollywood Beach Band Shell Theater, na cidade de Hollywood, uma das ramificações do circuito, que este ano também alcançará Ford Lauderdale, no condado vizinho.

Durante oito dias serão exibido títulos da safra de 2008/2009. A programação de 2009 inclui 34 títulos e espera público estimado em 20 mil pessoas. A seleção tem filmes inéditos no circuito brasileiro, como a comédia Embarque imediato, de Allan Fiterman, protagonizado por Marília Pêra e José Wilker, o drama Se nada mais der certo, de José Eduardo Belmonte (autor de Meu mundo em perigo), com Cauã Reymond, e o documentário Loki - Arnaldo Baptista, de Paulo Fontenelle, sobre a vida do fundador dos Mutantes.

O festival é organizado anualmente pela produtora Inffinito, que expandiu um circuito de festivais brasileiros para cidades como Buenos Aires, Madri, Roma, Nova York, Vancouver e Londres.

A competição desse ano inclui ainda Nome próprio, de Murilo Salles, Feliz Natal, de Selton Mello, Divã, de José Alvarenga Jr., Casa da mãe Joana, de Hugo Carvana, Romance, de Guel Arraes, e O menino da porteira, de Jeremias Moreira. Entre os documentários, disputam também Contratempo, de Malu Mader e Mini Kerti, Palavra (en)cantada, de Helena Solberg, Favela on blast, de Leandro HBL e Wesley Pentz, e O mistério do samba, de Carolina Jabor e Lula Buarque de Hollanda.

O prêmio de Melhor Curta será decidido entre Domingo de Páscoa, de Pedro Amorim, A vida é curta, de Leo Falcão, Teresa, de Paula Szutan e Renata Terra, Os filmes que não fiz, de Gilberto Scarpa, Dossiê Re Bordosa, de César Cabral, e Sildenafil, de Clovis Mello.

O júri oficial, que é composto por profissionais da indústria audiovisual americana e latina residentes nos Estados Unidos, será presidido pelo cineasta brasileiro Bruno Barreto (Dona flor e seus dois maridos, Atos de amor, O que é isso, companheiro?). Este será homenageado com uma mostra especial de seus filmes, incluindo o seu trabalho mais recente, Última parada 174, em sessão hors concours.

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