DEU EM O GLOBO
Em entrevista em seu site sobre o filme “Vidas Secas”, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, cometeu mais uma gafe: falou do Nordeste como se a região fosse fora do Brasil. ”Em ‘Vidas Secas’ tá retratado o problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil, disse.
Nordeste no exterior
Ao falar de filme que trata de retirantes, Dilma comete gafe
Maria Lima
BRASÍLIA. Criado para treinar a candidata diante das câmeras, o programa de entrevistas inaugurado no site da petista Dilma Rousseff provocou nova polêmica. Numa entrevista sobre cultura, Dilma, ancorada pelo coordenador de internet da campanha, Marcelo Branco, e pela apresentadora Carla Bisol, cometeu mais uma gafe: ao citar o filme “Vidas Secas”, de Nelson Pereira dos Santos, Dilma falou como se o Nordeste não fizesse parte do Brasil. O filme, baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos, retrata uma família de retirantes em luta constante contra os donos das terras e fugindo da seca.
A resposta foi a uma pergunta de Marcelo Branco sobre a experiência da pré-candidata nos cineclubes, em Belo Horizonte.
Depois de hesitar um pouco, ela respondeu que era ousado e até subversivo naquela época discutir sobre a pobreza retratada no filme.
— Você imagina as discussões que saíam, porque em Vidas Secas está retratado todo o problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil.
Para passar informalidade, Dilma é mostrada de forma relaxada, com postura pouco elegante. As respostas eram ensaiadas, sobre temas como cinema, música e programas do governo para incentivar o setor.
A entrevista foi dividida em dois blocos.
Nas primeiras perguntas, Dilma parece que está lendo as respostas no teleprompter. Ao seu lado, Marcelo Branco aparece pronunciando baixinho, com movimentos labiais e de cabeça, as palavras que Dilma diria em seguida. Ao final das perguntas, ele acompanhava as respostas rindo. A certa altura, o coordenador pergunta se o vale cultura pode ser usado em lan houses: — Pode sim, aliás, é muita rica a experiência das lans houses — responde Dilma, escorregando no plural.
— Boa notícia! — responde Branco.
Na entrevista, que promete ser semanal, com temas variados, Dilma diz que o governo Lula elevou o orçamento da cultura de antigos R$ 300 milhões para R$ 2,2 bilhões.
Em entrevista em seu site sobre o filme “Vidas Secas”, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, cometeu mais uma gafe: falou do Nordeste como se a região fosse fora do Brasil. ”Em ‘Vidas Secas’ tá retratado o problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil, disse.
Nordeste no exterior
Ao falar de filme que trata de retirantes, Dilma comete gafe
Maria Lima
BRASÍLIA. Criado para treinar a candidata diante das câmeras, o programa de entrevistas inaugurado no site da petista Dilma Rousseff provocou nova polêmica. Numa entrevista sobre cultura, Dilma, ancorada pelo coordenador de internet da campanha, Marcelo Branco, e pela apresentadora Carla Bisol, cometeu mais uma gafe: ao citar o filme “Vidas Secas”, de Nelson Pereira dos Santos, Dilma falou como se o Nordeste não fizesse parte do Brasil. O filme, baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos, retrata uma família de retirantes em luta constante contra os donos das terras e fugindo da seca.
A resposta foi a uma pergunta de Marcelo Branco sobre a experiência da pré-candidata nos cineclubes, em Belo Horizonte.
Depois de hesitar um pouco, ela respondeu que era ousado e até subversivo naquela época discutir sobre a pobreza retratada no filme.
— Você imagina as discussões que saíam, porque em Vidas Secas está retratado todo o problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil.
Para passar informalidade, Dilma é mostrada de forma relaxada, com postura pouco elegante. As respostas eram ensaiadas, sobre temas como cinema, música e programas do governo para incentivar o setor.
A entrevista foi dividida em dois blocos.
Nas primeiras perguntas, Dilma parece que está lendo as respostas no teleprompter. Ao seu lado, Marcelo Branco aparece pronunciando baixinho, com movimentos labiais e de cabeça, as palavras que Dilma diria em seguida. Ao final das perguntas, ele acompanhava as respostas rindo. A certa altura, o coordenador pergunta se o vale cultura pode ser usado em lan houses: — Pode sim, aliás, é muita rica a experiência das lans houses — responde Dilma, escorregando no plural.
— Boa notícia! — responde Branco.
Na entrevista, que promete ser semanal, com temas variados, Dilma diz que o governo Lula elevou o orçamento da cultura de antigos R$ 300 milhões para R$ 2,2 bilhões.
Quem q escorregou?
ResponderExcluirA experiência é rica.
Já é suficiente esse "do NE p o BR.