Escalado para fazer a defesa do governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), o líder do governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges (PSB), refutou os termos utilizados pela também pré-candidata Soninha Francine contra o socialista, atribuindo à própria ex-vereadora do PPS de São Paula a prática da "velha política" ao tentar afirmar a candidatura com base em "um discurso cansado e previsível".
O deputado ressaltou que o governador faz parte de um conjunto de forças que "tem história ao lado das causas populares" e que tem adotado um discurso, nas andanças pelo País, "respaldado na prática política" em Pernambuco, diferentemente do que estaria sendo feito pela pós-comunista. "Eduardo não faz um discurso eleitoreiro porque há uma prática que vai muito além da retórica, e que se materializou em políticas públicas que geraram resultados", rebateu Waldemar Borges.
O "troco" socialista à ex-vereadora Soninha Francine se deu em razão das críticas da presidenciável do PPS, ontem, no Recife, quando acusou Eduardo de "discurso eleitoreiro" e de ser "uma raposa política por herança familiar e pelas costuras nos bastidores". Soninha disse que o socialista tem uma retórica "falsa" ao defender "uma nova política" que acabe com práticas tradicionais.
Em recente declaração, Eduardo afirmou que "chegou a hora de aposentar as raposas". Em oposição, Soninha destacou que o PPS avalia a questão de "uma forma mais complexa", por isso teria um discurso "mais verdadeiro".
O líder do governo contestou a pós-comunista a quem atribuiu má interpretação do discurso socialista. "Quando Eduardo fala em nova política, é sobre a capacidade de agregar forças sociais em torno de objetivos vinculados aos interesses da maioria da população. Ele é ‘raposa’ por ter talento e estar vocacionado para a política", definiu.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
Então ele refutou uma das críticas confirmando o que Soninha disse? "Ele [Eduardo] é ‘raposa’ por ter talento e estar vocacionado para a política", definiu [Waldemar Borges].
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