quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Cepal reduz previsão para expansão da AL

Por Lucas Marchesini

BRASÍLIA - A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) da Organização das Nações Unidas (ONU) reduziu de 3% para 2,6% a sua estimativa de crescimento para a região neste ano. Para 2014, a previsão é que a economia regional cresça 3,2%. A avaliação foi feita no Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe 2013, divulgado ontem.

A revisão aconteceu, segundo a Cepal, devido a "um menor dinamismo da demanda externa, maior volatilidade financeira internacional e queda no consumo".


O resultado é fortemente influenciado pelos desempenhos brasileiro e mexicano, que juntos representam 63% da economia da região. "O baixo crescimento regional em 2013 responde, em parte, ao escasso dinamismo das duas maiores economias da América Latina e do Caribe: Brasil (2,4%) e México (1,3%)", diz o estudo.

Por outro lado, Paraguai, Panamá, Bolívia e Peru tiveram crescimento superior a 5% no seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2013. Com um desempenho entre 4% e 5% estão Argentina, Chile, Colômbia e Uruguai. O campeão, porém, é o Paraguai, com avanço de 13%.

A Cepal destacou ainda " um aumento das importações superior ao das exportações de bens", devido, principalmente, a uma queda nos preços dos principais produtos vendidos pela região.

O Brasil deverá crescer menos que a média da América Latina em 2014. A Cepal estimou que o PIB do país deverá subir 2,6%. Atrás estão apenas os países do Caribe, que deve avançar, em média, 2,1%, e a Venezuela, com crescimento de 1%.

Fonte: Valor Econômico

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