Não é a bola alguma carta 
que se leva de casa em casa: 
é antes telegrama que vai 
de onde o atiram ao onde cai. 
Parado, o brasileiro a faz 
ir onde há-de, sem leva e traz; 
com aritméticas de circo 
ele a faz ir onde é preciso; 
em telegrama, que é sem tempo 
ele a faz ir ao mais extremo. 
Não corre: ele sabe que a bola, 
Telegrama, mais que corre voa.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.