sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Eduardo ataca "as raposas"

- Correio Braziliense

• Durante evento em Porto Alegre, presidenciável do PSB reafirma que, se eleito, deixará políticos como Renan Calheiros, Fernando Collor e José Sarney na oposição. A uma plateia de prefeitos, ele se apresentou como a "nova política"

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos (PE), voltou a prometer, caso seja eleito, que mandará para a oposição "as raposas" Renan Calheiros (PMDB-AL), Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP). O pessebista participou, na manhã de ontem, de um debate, em Porto Alegre, promovido pela Federação dos Municípios do Estado. Os candidatos Pastor Everaldo (PSC) e Luciana Genro (Psol) também compareceram ao evento. Falando para uma plateia formada basicamente por prefeitos, Campos se apresentou como representante da "nova política" e assegurou que ampliará o repasse de recursos para saúde e aumentará em 2% o volume do IPI e do Imposto de Renda destinados aos municípios.

Ele aproveitou a oportunidade para atacar a presidente Dilma Rousseff (PT) e criticou a forma como a petista vem se apresentando na campanha eleitoral até o momento. Ressaltou que quem "terceriza a campanha para os marqueteiros" não tem como fazer um governo inovador. "As pessoas querem mais governantes de carne e osso, que a gente vê, que sente que tem compromisso, do que governantes encastelados nos palácios", salientou.

À tarde, Campos repetiu um gesto de quando disputou, em 2006, o governo de Pernambuco pela primeira vez. Após caminhada pelo central da capital gaúcha, discursou em cima de um caixote. Em Pernambuco, os discursos improvisados viraram marca de campanha. O "palanque" ganhou o nome de Caixote 40, em uma referência ao número do candidato.

Estavam presentes no evento de ontem, além da vice na chapa, Marina Silva, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), o ex-prefeito José Fogaça (PMDB-RS) e o atual vice-governador do Rio Grande do Sul, Beto Grill (PSB), atualmente rompido com o governador Tarso Genro (PT). O ato ocorreu em frente ao Mercado Público, um dos locais mais populares da capital gaúcha. Pouca gente parou para prestar atenção no que o candidato pessebista estava falando.

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