O Globo
O ex-presidente Lula fez o anúncio ontem:
se eleito, vai recriar o Ministério da Segurança Pública. Em sua primeira
encarnação, a pasta teve vida breve. Existiu durante dez meses, entre o ocaso
de Michel Temer e a posse de Jair Bolsonaro.
O candidato do PT já havia prometido criar
ou recriar outras sete pastas: da Cultura, da Igualdade Racial, dos Direitos
Humanos, da Pesca, do Planejamento, dos Povos Originários e da Micro e Pequena
Empresa.
No mês passado, ele indicou que a conta
ainda pode aumentar até a eleição. “Nós vamos criar aqueles ministérios que
forem necessários”, disse, em entrevista ao UOL.
No passado recente, os governos petistas foram acusados de inchar a Esplanada para barganhar apoio político, sem se importar com o currículo ou a competência dos indicados. Em muitos casos, a crítica era procedente.
Ao assumir o Ministério da Pesca, o bispo
Marcelo Crivella admitiu que não sabia nem “colocar uma minhoca no anzol”. A
presidente Dilma Rousseff o nomeou para atender aos interesses do Republicanos
(ex-PRB), hoje convertido ao bolsonarismo.
O número de pastas não é um bom indicador
para medir a qualidade ou a solidez de um governo. Fernando Collor assumiu com
12, fez uma gestão desastrosa e sofreu impeachment. Dilma chegou a ter 39 e
amargou o mesmo destino.
As promessas de Lula ganharão mais
consistência se ele explicar o que pretende fazer em cada setor. No caso da
segurança, não basta abrir um novo gabinete em Brasília. É preciso que o
governo reforce de verdade o policiamento das fronteiras, por onde entram armas
e drogas no país.
Na campanha de 2018, Bolsonaro anunciou que
montaria um governo com apenas 15 ministros. Ao vestir a faixa, deu posse a 22.
Não foi a única promessa que ele descumpriu.
O capitão garantiu que escolheria sua
equipe por critérios técnicos. Depois nomeou figuras como Abraham Weintraub, o
ministro da Educação que não sabia escrever, e Eduardo Pazuello, o ministro da
Saúde que ignorava a existência do SUS.
Quem fica criando ministérios a torto e a direita não está interessado em fazer um governo de contenção de que precisamos. O Brasil jamais sairá dos caos se o governo não tiver seriedade. Estamos preparados para uma guerra? Pois devíamos, com o grande problema da faltar de água no mundo, até quando poderemos dizer que a Amazon pertence a nós? Se olharmos o exemplo da Ucrânia veremos que o Putin não pediu permissão para destruir a Ucrânia. Alguém sabe quantos Putin tem o mundo?
ResponderExcluirPutin e Bolsonaro são bem próximos! Depois que Trump perdeu sua tentativa de reeleição, prenunciando o futuro de Bolsonaro, seu imitador no Brasil, o genocida só conseguiu se aproximar de Putin, indo até Moscou para apoiar um governante que desafiava o mundo e estava prestes a atacar e invadir a Ucrânia. Certamente a visita de Bolsonaro foi um estímulo às ações de Putin.
ResponderExcluirVerdade,Putin,Bozo e Trump,farinha do mesmo saco.
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