O Estado de S. Paulo
Ainda que a melhora econômica não se reflita nas pesquisas, retira força da fala dos adversários
Se depender da economia, a chegada do presidente
Jair Bolsonaro ao dia da votação em primeiro turno das eleições presidenciais
tende a ser forte.
O PIB cresceu 1,2% no segundo trimestre
(acima do esperado), os economistas já projetam uma alta próxima de 3% no ano e
a taxa de desemprego no trimestre de maio a julho caiu para 9,1%, a menor em
sete anos.
A massa salarial também está crescendo bem,
apesar da previsão de uma desaceleração do ritmo no terceiro trimestre.
A inflação (ah... ela) está caindo, e economistas apontam que o novo corte da gasolina, de 7%, ou R$ 0,25% no preço do litro, anunciado na quinta-feira pela Petrobras, abre espaço para o IPCA negativo em setembro. É na antessala das eleições, marcada para começar às 8h de 2 de outubro. Foi a quarta queda nas refinarias da estatal desde julho, e ainda há espaço para novas quedas no preço da gasolina.
Além da melhora do emprego, há o aumento do
crédito e dos benefícios. A concessão dos diversos auxílios sociais, moldados a
gosto para esse momento eleitoral, estará a todo vapor até lá.
O governo se prepara para a inclusão de
mais 804 mil famílias no Auxílio Brasil em setembro. Sem falar nas linhas de
crédito abertas para os beneficiários dos programas sociais (Auxílio e BPC),
Microempreendedores Individuais, micro e pequenas empresas.
Toda a estratégia política do governo foi
calculada para fabricar um ambiente econômico melhor nas eleições. E isso está
acontecendo. Se ela dará resultados, não se sabe, apesar da confiança dos
adversários numa vitória certa nas eleições.
Embora a melhora da economia ainda não
esteja refletida nas pesquisas, o quadro mais favorável no curto prazo retira
muito da força da fala dos adversários em relação a pontos que vinham sendo
martelados contra o governo Bolsonaro, como alta do desemprego, dos
combustíveis e da carestia generalizada.
O quadro econômico está exigindo uma
revisão da artilharia das campanhas. Lula disse que Bolsonaro está anunciando
redução da gasolina porque “roubou o ano inteiro” e criou um benefício
emergencial, que não será prorrogado. Não é mais o que dizia: “os combustíveis
estão altos, e Bolsonaro não faz nada”.
O envio do projeto de Orçamento de 2023,
sem o Auxílio Brasil de R$ 600, a correção da tabela do Imposto de Renda e com
menos recursos para áreas como saúde, educação e ciência, reforça as críticas
do PT ao governo, mas não muda a realidade do agora. Ainda que a melhora
econômica se transforme em um soluço fabricado pelos estímulos econômicos e um
problema contratado para os próximos anos. A eleição não acabou, e os jogadores
ainda estão em campo. •
Bolsonaro vai receber cartão vermelho no dia da eleição. E pegar uma suspensão perpétua, condenado por crimes contra a humanidade! É bom já ir se acostumando em dar seus passos apenas dentro da cela individual em que vai passar o resto da sua maldita vida, pagando por todas as mortes que causou!
ResponderExcluirSe tivesse como eu apostava dois por um na vitória do Bolsonaro, as pesquisas internas já apontam isso, está um alvoroço , a melhorar da economia realmente está mudando o quadro eleitoral sem dizer na força da base e da capilaridade dos Deputados do centrão
ResponderExcluirO Lula , o maior assaltante dos cofres públicos da história do Brasil que comandou o roubo a todas as estatais e seus fundos de pensão
Não sai na rua , tem medo do povo , não aguenta mais escutar :
Lula ladrão seu lugar é na prisão!
Presidente eleito não tem choro nem vela