O Estado de S. Paulo
Enquanto repercutia o corte do Farmácia Popular, o governo tentava emplacar o tema das reservas
A poucos dias das eleições, não passa de
cortina de fumaça a notícia antecipada pelo Ministério da Economia, por meio de
informações de bastidores, de que estuda a criação de uma meta para as reservas
internacionais.
Esse não é um assunto alvo de estudos
centrais da equipe do Ministério da Economia nesse momento nem do Banco
Central, que é uma instituição autônoma e a responsável pela gestão das
reservas do País.
Existe a ideia do ministro Paulo Guedes que, passados quase quatro anos de governo, não foi para frente. Foi assunto da transição, em 2018, e depois reforçado por ele no final de 2020, quando disse que poderia até vender “um pouco” das reservas para reduzir a relação entre dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB).
Num patamar hoje em torno de US$ 339
bilhões, as reservas internacionais estavam em US$ 379,7 bilhões no início do
governo Bolsonaro.
Em plena campanha presidencial de uma
eleição difícil para Bolsonaro e faltando poucos dias para o primeiro turno, o
noticiário na área econômica está marcado por informações do impacto dos cortes
feitos pelo governo para acomodar prioridades eleitorais, como ocorreu com o
Farmácia Popular.
No mesmo dia em que o corte de verba do
Farmácia Popular repercutia, o governo tentava emplacar o tema da meta das
reservas, assunto polêmico e de discussões infindáveis entre os economistas
sobre o nível ótimo (adequado) das reservas diante do custo que representa para
a dívida pública mantê-las em patamar elevado.
Por trás da proposta, estaria a ideia de
que seria preciso se desfazer de parte das reservas se estivesse acima da meta,
e comprar dólares se estivesse abaixo do ideal.
Se a intenção do ministro era desviar
atenção dos problemas orçamentários, que tanto têm dado dor de cabeça para a
campanha do presidente, não deu certo. Ao contrário, eles continuam incomodando
e exigiram falas do próprio presidente, de Guedes e do ministro da Saúde.
Se pior do que isso, a expectativa era antecipar um movimento baixista do dólar com a notícia para ajudar na campanha, não funcionou. No dia da informação sobre o estudo, a inflação dos Estados Unidos veio acima do consenso e penalizou os mercados com a ampliação das apostas em uma postura mais dura do Federal Reserve, o banco central norte-americano. O dólar à vista subiu quase dez centavos. Estudos podem ser feitos a qualquer momento, e se pode chegar à conclusão de que tem mais reserva do que precisa. A pergunta é: por que só agora?
Olha lá que esse demoníaco Guedes ainda vai achar um jeito de consumir toda essa reserva criada pelo PT. Guedes faz as suas leis e tem essa capacidade de demolir tudo, sempre a seu favor claro. Indigno, a pior espécie de indivíduo, alma gêmea do Bolsonaro no maligno governo, inspirado no seu ídolo Pinochet.
ResponderExcluirÉ incrível como vocês vivem no mundo paralelo, o ministro Paulo Guedes tem sido perfeito na condução dessa situação de calamidade pela COVID pela guerra da Ucrânia, mantendo a economia crescendo , a inflação em baixa, menor que os Estados Unidos e Europa , criando empregos e diminuindo o valor dos combustíveis que tanto preocupava os brasileiros
ResponderExcluirVocês vivem de mentiras e narrativas falsas, dia 2 de outubro a gente vai dar o recado;
Presidente reeleito!
Bolsonaro e Guedes estão acabando com o Brasil. Nunca valorizaram o salário mínimo, mal corrigido pela inflação oficial e não pela inflação que atinge os pobres que só gastam com alimentos e outras necessidade básicas para sobreviver, que subiram muito mais que a inflação oficial (o leite duplicou só este ano). O genocida provocou um morticínio na pandemia, acabou com o auxílio no meio da pandemia, e agora quer se mostrar sensível e humano... Mentiroso, falso, enganador, canalha! Cortam agora da farmácia popular pra manter o corrupto orçamento secreto! Malditos mentirosos!
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