O Estado de S. Paulo
Está escrito que a onda do voto útil vai crescer, mas ainda não chegou à sua excelência, o eleitor
A onda do voto útil, comum na reta final
das campanhas, já começou e começou forte, com os artistas puxando a fila, os
intelectuais indo atrás e um personagem-chave, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dando aos tucanos e
ao próprio centro uma sinalização a favor de Luiz Inácio Lula da Silva, mas,
mais ainda, contra Jair Bolsonaro.
Apesar de não citar Lula e Bolsonaro, o
texto de FHC não deixa dúvida, ao defender o combate à pobreza e à
desigualdade, direitos iguais independentemente de raça, gênero e orientação
sexual, valorização da educação e da ciência, preservação do ambiente,
fortalecimento das instituições e recuperação da imagem internacional do
Brasil.
É tudo que separa Lula e Bolsonaro, logo, é fácil identificar quem está de um lado e do outro nessas questões tão fundamentais. FHC redigiu o texto, não com políticos, mas, sim, com três intelectuais: o ex-chanceler Celso Lafer, o diplomata e seu assessor internacional Miguel Darcy de Oliveira e o diretor do Instituto FHC, Sérgio Fausto.
A nota, ou manifesto, não foi um gesto
isolado. Três ex-ministros da era tucana aderiram à chapa Lula-Alckmin no
primeiro turno: José Carlos Dias e Miguel Reale Júnior, da Justiça, e José
Gregori, dos Direitos Humanos, enquanto 55 líderes políticos e intelectuais da América do Sul fizeram
uma carta aberta a Ciro Gomes pedindo que renunciasse em favor de Lula,
porque o embate no Brasil, segundo eles, é “entre fascismo e democracia”.
Apesar de José Serra, Aécio Neves e o
aliado de sempre Roberto Freire (Cidadania) manterem o apoio à candidata da
aliança, Simone Tebet (MDB), e principalmente à vice dela, a tucana Mara
Gabrilli, a tendência no PSDB é ir, um a um, para Lula.
Esse movimento pelo voto útil, porém, criou uma expectativa que se frustrou nesta quinta-feira, 22, com o Datafolha, pois não alavancou os candidatos do petista em Estados decisivos. Em São Paulo, Fernando Haddad (PT) oscilou dois pontos para baixo, Tarcísio de Freitas (candidato de Bolsonaro) ganhou um e o governador Rodrigo Garcia parou em 19%.
No Rio, o governador bolsonarista Cláudio Castro cresceu cinco
pontos, enquanto Marcelo Freixo (PSB) recuou um. A exceção é Minas, onde a diferença do governador Romeu Zema
(Novo) para Alexandre Kalil (PSD), apoiado por Lula, vem caindo. Na própria
eleição presidencial, não houve mudanças, muito menos solavancos, com Lula
subindo dois pontos e Bolsonaro grudado no teto de 33% no País. Ciro e Tebet
desidrataram? Não.
Conclui-se, assim, que a onda do voto útil está restrita a cúpulas e famosos e não chegou à sua excelência, o eleitor. Mas vai chegar, porque o momento empurra para isso, as ameaças de Bolsonaro assustam e a história mostra que sempre acontece. O desafio de Lula para vencer no primeiro turno é esse: disparar no Sudeste com o voto útil.
A onda do voto útil vai crescer, diz Cantanhêde.
ResponderExcluirTorcemos e temos razão pra tanto.
Então Lula lá é a conclusão!
Palmas!
Palmas!
Os fanáticos da seita do ladrão acreditaram nessa narrativa mentirosa que o PT criou que tem o apoio do consórcio da imprensa vendida , do Lula já ganhou, tudo isso vai se desfazer no dia 2 de outubro e aí no segundo turno vai ser ladeira abaixo pro nove dedos
ResponderExcluirO povo brasileiro não apoia droga , aborto , invasão do MST, ideologia de gênero, censura das mídias, tudo o que o Lula disse defender
Pode Jair se acostumando
Gado é gado.
ExcluirFala do genocida Bunda suja no seu comício de hoje em MG:
ResponderExcluir- Tô cá,gado!
Tomara!
ResponderExcluir