O Globo
Ao questionar credibilidade de institutos,
presidente e aliados seguem mesma estratégia golpista
Aconteceu em Ariranha, município de 9 mil
habitantes no interior de São Paulo. Um pesquisador do Datafolha entrevistava
um morador local quando foi abordado aos gritos pelo bolsonarista Rafael
Bianchini: “Vagabundo!”. “Só pega Lula!”.
Não satisfeito com os insultos, o eleitor
do capitão atacou o profissional a socos e pontapés. Ele ainda saiu para buscar
um facão, mas foi contido pelo filho antes de usá-lo.
A agressão não foi caso isolado.
Bolsonaristas têm assediado e hostilizado pesquisadores em diversas regiões do
país. Na semana passada, o Datafolha chegou a registrar dez ocorrências num
único dia.
Em meio à escalada da violência, o presidente e seus aliados incitam o ódio contra os institutos. Ontem o presidente da Câmara, Arthur Lira, fez uma ameaça velada a empresas que medem intenções de voto. “Urge estabelecer medidas legais que punam os institutos que erram demasiado ou intencionalmente para prejudicar qualquer candidatura”, tuitou.
Na segunda-feira, o ministro Fábio Faria
fez uma ameaça mais explícita ao Ipec. “No dia 2 de outubro a população vai
cobrar o fechamento desse instituto”, escreveu. Por descuido ou afobação, ele
contestou a pesquisa 42 minutos antes de os números serem divulgados.
Os bolsonaristas não jogam palavras ao
vento. As declarações fazem parte de uma campanha para minar a confiança nas
pesquisas. A ofensiva é liderada pelo presidente-candidato, que alega ser
vítima de um complô dos institutos e da mídia.
Os ataques obedecem a uma estratégia
golpista. Bolsonaro contesta as enquetes para depois contestar o resultado das
urnas. Ele precisa convencer sua tropa de que está ganhando — mesmo que os
números indiquem o contrário desde o início da corrida presidencial.
Os institutos de pesquisa usam metodologias
diferentes e não estão imunes a erros, como já se viu em outras eleições. Mas é
possível dividi-los em duas categorias básicas: a dos sérios e a dos picaretas.
No segundo grupo, estão empresas que escondem seus financiadores ou que recebem dinheiro público em contratos sem transparência. Até aqui, essas são as únicas que mostram números positivos para o capitão.
Conclusão: broxonaro mente sempre!
ResponderExcluirLula tem quase metade dos votos e Bolsonaro tem cerca de 1/3 dos votos. Como a rejeição a Bolsonaro é gigantesca e tem se ampliado, os bolsonaristas entraram no modo DESESPERO, agredindo até trabalhadores das instituições de pesquisa eleitoral, além das próprias empresas! A maldade e a violência bolsonaristas não têm limites! Cadeia pro GENOCIDA!
ResponderExcluirOs fanáticos da seita do bom ladrão quando perceberem que tudo isso são narrativas criadas para iludir o eleitor incauto
ResponderExcluirNa hora que abrir as urnas vocês vão ter um choque de realidade
Lula ladrão seu lugar é na prisão!
Pode Jair se acostumando
Pode JAIR pra cadeia. TÁ CHEGANDO!
ResponderExcluirEntre o bom ladrão e o mau GENOCIDA, alguma dúvida? A maior dúvida é quantos anos de cadeia o miliciano mentiroso vai pegar...
ResponderExcluirA que ponto chegamos!
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