Folha de Paulo
A chance de produzir confusão é grande, mas
a de sucesso, baixa
Escrevo esta coluna algumas horas antes do
tão antecipado 7 de Setembro. A situação do presidente Jair Bolsonaro é muito
difícil. Apesar de ter recebido do Congresso licença para gastar várias dezenas
de bilhões de reais em programas de
má qualidade e grande apelo eleitoral, ele não dá sinais de
reação nas pesquisas. Houve, é verdade, mexidas pró-Bolsonaro em algumas
regiões e grupos populacionais, mas, no cômputo geral, os números indicam uma
persistente estabilidade do quadro, com Lula abrindo mais de dez pontos
percentuais de vantagem sobre o rival.
O risco de derrota iminente e a possibilidade de, fora do cargo, ser processado e encarcerado devem estar deixando Bolsonaro nervoso. Como a atual estratégia não está dando muito certo, ele pode ver-se tentado a fazer algo diferente. E o 7 de Setembro pode ser a ocasião, o que deveria deixar todos os democratas preocupados.
Se Bolsonaro ainda não desferiu um golpe,
foi mais por falta de oportunidade do que de apetite. O presidente, seus filhos
e alguns de seus amigos já manifestaram em mais de uma oportunidade que não têm
nenhum apreço pela democracia. O que joga a favor das instituições é uma outra
característica psicológica do capitão reformado: Jair Bolsonaro nunca se
notabilizou pela valentia nem pela confiança. Não acredito, portanto, que ele
tenha um plano detalhado de tomada do poder. Para elaborar um, ele teria de ter
se exposto diante de potenciais apoiadores, o que envolve riscos que ele
prefere evitar.
Sua chance de virar a mesa depende, assim,
de contingências fora de seu controle. Ele até pode lançar discursos inflamados
que estimulem arruaças, na esperança de que a violência se generalize. Se isso
acontecesse, haveria a oportunidade de baixar medidas de exceção, que poderiam
até incluir o adiamento das eleições. São muitos "ses". A chance de
produzir confusão é grande, mas a de sucesso, baixa.
Você sempre mensageiro dos quatro cavaleiros do apocalipse só falando besteira só rogando praga como desejar a morte do presidente em um passado recente
ResponderExcluirO teu jornalismo deixou de ser ético há muito tempo, você envergonha sua classe.Se vendeu a esse projeto macabro de governança corrupta
Presidente vai ser reeleito, eu estou muito curioso qual vai ser a narrativa pra justificar esse mais essa porrada do povo aos Traidores da nação
O anônimo bolsonarista acima certamente gosta da imprensa miliciana, comandada pela Record e pela Jovem Pan, que apoia o projeto macabro de Bolsonaro de implantar sua visão de "democracia religiosa", inconstitucional e golpista! O STF e o Congresso não permitirão que tal imbecilidade seja instalada no país.
ResponderExcluirTanto xingamento, tanto ódio , como discípulos fanáticos de uma seita negra não falam nada com nada
ResponderExcluirPor não ter como defender o seu guru o Ladrão que assaltou Brasil dizendo defender os trabalhadores , partem para agressão insana ao presidente da república, que tem mantido o Brasil , a despeito das crises, em ritmo de crescimento, queda do desemprego e da inflação, diferente do resto do mundo que como o FMI afirmou caminha para uma crise financeira sem precedente
Pode já ir se acostumando e preparando a narrativa do chororô
Não ouço palavras sensíveis ou sensatas do genocida, nem do anônimo acima que o idolatra. Bolsonaro só me causa revolta e horror, desperta em mim os piores sentimentos - com disse Roberto Jefferson sobre José Dirceu (até os canalhas têm alguma verdade para dizer; só Bolsonaro aparentemente não tem).
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