O Globo
O presidente se fiou muito na expectativa
de que medidas improvisadas amenizariam o trauma da pandemia
Jair Bolsonaro está nervoso. O que
atormenta o presidente não é só chegar às urnas em desvantagem, sob risco
considerável de ser derrotado em primeiro turno, duas circunstâncias inéditas
para um presidente que disputa a reeleição no cargo.
Tampouco a irritação advém apenas de ele
saber ser estreita, quiçá inexistente, a margem que terá para contestar, com
sucesso, o resultado das urnas, caso se confirme adverso para ele.
Por fim, não é a condição de pai cioso ou
marido devotado que tira o sono de Bolsonaro diante da divulgação de notícias
como a quebra de sigilo de seu ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid,
ou da compra de 51 imóveis por ele e por familiares ao longo das últimas duas
décadas em parte em dinheiro vivo.
O que atormenta Bolsonaro e o deixa à flor
da pele na última semana, à beira da autocombustão, é a proximidade cada vez
maior de ser confrontado com a obra de seu governo e de sua vida. Para esse
acerto de contas, as pesquisas não são exatamente auspiciosas.
O Datafolha divulgado nesta quinta-feira
não permite nem cravar se haverá segundo turno. Na verdade, depois de uma
semana de sprint da campanha lulista em busca de virar votos e mostrar que Lula
reúne em torno de si uma frente ampla de apoios, a estagnação nos índices foi
um balde de água fria antes do debate da TV Globo.
A ideia do Q.G. petista era ir para o confronto decisivo contra Bolsonaro com um indicativo mais claro de que a fatura seria liquidada neste domingo.
Escrevo antes do debate, portanto sem saber
o que resultará desse tudo ou nada a que Bolsonaro e Lula pretendiam se lançar.
Mas as pesquisas mostram que, ainda que o presidente consiga empurrar a
definição para o fim de outubro, sua rejeição é uma muralha difícil de
transpor.
A campanha do presidente se fiou muito na
expectativa de que medidas econômicas improvisadas, para tentar derrubar a
inflação na marra e levar mais dinheiro ao bolso do eleitor mais pobre,
amenizariam o trauma da pandemia na vida das pessoas. Mas isso não ocorreu.
As cenas diárias, ao longo de 2020 e 2021,
em que o presidente boicotava as medidas sanitárias, atrasava os acordos para a
compra de vacinas, zombava do vírus, tirava máscara de crianças, propagandeava
medicamentos sabidamente ineficazes, provocava aglomerações apenas para se
exibir e debochava dos sintomas de uma doença que matou quase 700 mil
brasileiros não eram nem foram possíveis de apagar com PEC Kamikaze alguma.
Além disso, a suspensão do Auxílio
Emergencial no auge da pandemia, em janeiro de 2021, criou nos mais pobres o
temor de que os R$ 600 do Auxílio Brasil, também eles provisórios e não
confirmados no Orçamento de 2023, lhes serão tirados tão logo se fechem as
urnas.
O presidente pouco ou nada fez para
suavizar a própria imagem ou para se desculpar da maneira insensível, para
dizer o mínimo, como se comportou na maior crise da vida de gerações de
brasileiros. Reafirmou o que considera terem sido medidas e afirmações
corretas, muitas vezes de forma agressiva, como no debate do pool de veículos
de imprensa no fim de agosto.
Caso haja segundo turno, Bolsonaro terá de
contar com a manutenção das recentes boas notícias econômicas, mas continuará
exposto à própria obra. E ela não é composta só pela gestão da pandemia, mas
também pelos ataques às mulheres, à imprensa e às minorias, pelas denúncias de
corrupção, pecha que ele tenta imputar ao adversário, mas que também assombra a
ele e a seu clã de políticos.
O que tira o sono e o humor de Bolsonaro é
esse encontro com o espelho, no domingo ou mais adiante.
"As cenas diárias, ao longo de 2020 e 2021, em que o presidente boicotava as medidas sanitárias, atrasava os acordos para a compra de vacinas, zombava do vírus, tirava máscara de crianças, propagandeava medicamentos sabidamente ineficazes, provocava aglomerações apenas para se exibir e debochava dos sintomas de uma doença que matou quase 700 mil brasileiros não eram nem foram possíveis de apagar com PEC Kamikaze alguma."
ResponderExcluirEu tinha esquecido das cenas em que o genocida TIRAVA máscara de criança ou mandava a menina BAIXAR a máscara... A colunista lembrou! Mas a colunista não mencionou que o genocida pediu que seus APOIADORES INVADISSEM HOSPITAIS para tentar encontrar irregularidades... E vários obedeceram! Isto eu não esqueço!
A canalhice bolsonarista é infinita! Proporcional à safadeza do religioso fake Kelmon, autoproclamado "padre"...
"O que tira o sono e o humor de Bolsonaro é esse encontro com o espelho, no domingo ou mais adiante"
ResponderExcluirE q imagem horrorosa ele vê no espelho.
Pior ainda é a nossa visão do desastre, bem resumido pela autora:
"gestão da pandemia, ...ataques às mulheres, à imprensa e às minorias, pelas denúncias de corrupção, pecha que ele tenta imputar ao adversário, mas que também assombra a ele e a seu clã de políticos"
Terra arrasada é o q nos deixa. Cenário pavoroso, dantesco mesmo.
RECONSTRUIREMOS, COM MELHORIAS, COM LULA!
Quanto ao espelho. Bolsonaro é um homem bonito. Fez cinco filhos igualmente bonitos. Mas transformar a família numa ORCRIM. Liquida com isso. E pior assumir um projeto de um terrorista fascista e ser admirador de um torturador.
ExcluirO velho cachaceiro , ladrão de nove dedos, já está senil e gaga , vai ser derrotado e vai pra lata de lixo da história como o Grande traidor da Pátria
ResponderExcluirPode Jair se acostumando
presidente reeleito!
Mas INSANO é o broxonaro! E pilantra.
ExcluirTiraram o bandido da cadeia condenado há mais de 20 anos de prisão, pra ser candidato e virar presidente, só esqueceu de combinar com o povo brasileiro que não quer mais o ladrão na presidência para roubar o Brasil de novo
ResponderExcluirPresidente reeleito!
Puts, o gado acordou tarde.15 horas e 32 minutos. Bem, o bozo não trabalha mesmo. E nem o gado.
ExcluirPior o bozo. Expulso do exército há mais de 20 anos por ser "um mal (e mau) soldado. E covarde, é cagão!
ExcluirO lixo de 64 no poder???!!! Só na cabeça de um torturador.
ExcluirQuem deixou o país na maior recessão de todos os tempos , desemprego , inflação e um desalento do brasileiro foi o ladrão de nove dedos ele não é capaz de melhorar nada , só roubar mais
ResponderExcluiro Brasil está indo bem , mesmo com pandemia e guerra na Ucrânia está crescendo mais do que a China ( 2,6 x 3,0% , criando empregos, a inflação controlada, menor do que os Estados Unidos , 5,6%, a exportação batendo recorde , as privatizações um sucesso, energia e gasolina bem mais baratos esse é o Brasil do progresso
Presidente reeleito
Indo bem, gado? O Brasil tá na miséria.
ExcluirLULA NO PRIMEIRO TURNO PRA RECONSTRUIR!
Uma vez um homem do povo me disse: Lula rouba menos porque só tem nove dedos. O Boçal e filhos somam 50 dedos.
ExcluirO genocida está bem disposto, poderá passar o resto dos seus dias fazendo exercícios físicos na cadeia, mantendo seu porte de "atleta" que o protegeu da Covid! Infelizmente isto não foi suficiente para 400 mil brasileiros que deveriam estar vivos se o canalha não fosse tão irresponsável e incompetente. Em suma, se o miliciano mentiroso fosse só ísso (como o Kelmon e o Queiroz) e não fosse ainda GENOCIDA!
ResponderExcluirAmanhã será um novo dia, hoje vc é que manda, falou tá falado não tem solução. Hitler 2 tchau tchau. Junto com seu Guedes azarento.
ResponderExcluirUma dúvida: capitão Bunda suja e cagão é a mesma coisa? Ou uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa?
ResponderExcluirO encontro de Bolsonaro com o espelho não mais ocorrerá na cela da cadeia em que ele vai morar em breve, pois são proibidos espelhos nas penitenciárias, já que podem ser quebrados e usados como arma pelos presos... Ainda mais elementos perigosos e agressivos como o miliciano mentiroso!
ResponderExcluirEstá chegando a hora da onça beber água.
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