O Globo
O Brasil, portanto, pode comemorar, não a
vitória de Lula, mas a derrota de Bolsonaro
A eleição de Lula muda o Brasil. Embora a
polarização prossiga, já que a eleição foi a mais apertada da história, o
enfoque de onde emana o poder será absolutamente distinto do que vemos hoje.
Não haverá, sob Lula, um gabinete de ódio. Não haverá ataques aos STF e aos
seus ministros. Não veremos o presidente eleito gritando contra jornalistas,
ultrajando o país com asneiras e ameaças golpistas. Esse é o principal mérito
da vitória de Lula. Muda o país para melhor.
Lula vai agora formar um governo que, sem qualquer sombra de dúvida, será composto por quadros muito mais qualificados dos de Bolsonaro. Haverá uma preocupação óbvia de administrar bem a grande coligação que venceu a eleição juntamente com o presidente eleito. Distribuir poder é uma das qualidades de Lula. Saber negociar e ceder também é parte importante do seu currículo político.
Com Lula, ganham espaço os esxluídos, os
negros, as mulheres. Voltam a ser ponto de foco e atenção absoluta o meio
ambiente e a biodiversidade. A educação e a saúde tornam a ser as estrelas do espetáculo.
A cultura será outra vez tratada com o cuidado que precisa e merece. A
segurança deixará de ser baseada no armamento desenfreado (os decretos de
Bolsonaro pró-armas serão revogados) e passará a ser política de estado.
O Brasil será distributivo mas sem
intervenção na economia ou nas empresas estatais. O país se livrará desse
engodo apelidado de Posto Ipiranga e voltará a contar com profissionais no
comando da economia. Não, isso não é desejo, é o óbvio. Seria assim também com
Simone Tebet ou Ciro Gomes. Ou com Geraldo Alckmin, se um deles fosse o
presidente eleito.
Por outro lado, Lula será fiscalizado em
cada passo que der. Tanto pela imprensa, que nunca se afastou de seu papel,
neste ou nos governos anteriores, quanto pela oposição. A oposição cresceu em
relação à que Lula teve em seus dois mandatos anteriores. E é mais ideológica,
embora não se possa negar que o Centrão ainda será majoritário ao centro e à
direita.
O governo a ser inaugurado em janeiro vai
ser acompanhado com lupa e muito de perto. Claro que terá que se ter alguma
paciência com o presidente eleito diante da enorme tarefa que terá na
reconstrução do país. Mas os olhos estarão sempre abertos, atentos,
pressionando o governo para ele acertar mais do que errar.
O Brasil, portanto, pode comemorar, não a
vitória de Lula, mas a derrota de Bolsonaro.
"Esse é o principal mérito da vitória de Lula. Muda o país para melhor.:
ResponderExcluirDe fato, LULA muda o Brasil para melhor.
Sem desmerecer essa espetacular vitória de LULA, acrescento q qualquer um, repito, qualquer um dos candidatos é melhor do q o trapaceiro da República.
Não foi uma eleição justa - bozo trapaceou MUITO; e mesmo assim, perdeu.
Não acredito que o bozo vai durar muito tempo, ele é preguiçoso e interesseiro ,
ResponderExcluirnão tem dinheiro para gastar como o Trump e ele sabe que foi um incidente não ganha mais nunca agora que todo mundo conhece sua capacidade de fazer o mal. Adeusinho Paulo Jegur, começa a arrumar as malas seu contrato acabou, auxiliar de brutamontes Pinochet VERGONHA!
O País inicia uma nova era,obrigado,nordestinos.
ResponderExcluirVocês não acham que temos muitos Ministérios para poucos Ministros Ou continuarão com essa onda de cada um tira uma lasquinha de vantagens ?
ResponderExcluirEu sempre desconfiei que Bozo era vulgar - com visão dessa imitação de Capitólio ia casa caiu, literalmente . Cambada de aloprados e estupidoj
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