O Globo
Lula quer fechar igrejas, adotar o
comunismo e implantar banheiros unissex nas escolas. As acusações parecem
absurdas — e são. Mesmo assim, jogaram a campanha petista na defensiva a poucos
dias das urnas.
Na quarta-feira, o ex-presidente cedeu à
pressão de aliados e divulgou uma carta aos evangélicos. Usou o documento para
rebater fake news e reafirmar seu compromisso com a liberdade religiosa.
Depois de governar o país por oito anos,
Lula julgava desnecessário dizer que não representa uma ameaça aos cristãos.
Foi convencido do contrário por pesquisas que mostraram os danos causados pelo
bombardeio bolsonarista.
De acordo com o Datafolha, Bolsonaro abriu 38 pontos de vantagem entre os eleitores evangélicos, mais sensíveis à sua retórica ultraconservadora. A diferença cresceu sete pontos desde o início do segundo turno, quando o capitão dobrou a aposta na tática da guerra santa.
O PT já conhecia a máquina bolsonarista das
fake news. Ela operou a pleno vapor em 2018, na campanha que elegeu o atual
presidente. Quatro anos depois, o partido se mostra atônito com a virulência
dos novos ataques.
“A verdade é a seguinte: ninguém estava
preparado para enfrentar a monstruosidade dessa rede mentirosa”, disse Lula
ontem, no Rio. O desabafo embute outra verdade incômoda para o PT: a sigla
aprendeu pouco desde a última derrota eleitoral.
Aos 76 anos, Lula se diz um “cara
analógico”, que se orgulha de não ter telefone celular. Isso não seria grave se
seu partido tivesse se preparado para defendê-lo na arena digital.
Sem artilharia própria, o PT se viu
obrigado a pedir socorro a um novo aliado: o deputado André Janones, que se
notabilizou pelo estilo histriônico nas redes sociais. Os métodos do
parlamentar contradizem outra afirmação que Lula fez ontem, referindo-se a
Bolsonaro: “Nós não vamos entrar no lamaçal em que ele quer nos jogar”.
Os governistas não disfarçam a euforia com
a degradação do debate eleitoral. Preferem combater na lama, onde o capitão
chafurda com gosto desde que entrou na política. Em entrevista à Folha de
S.Paulo, o ministro Ciro Nogueira comemorou que Lula teria “se rendido” ao que
ele chama de “pauta da família”. “O tema dessa campanha não é economia, são os
temas propostos por Bolsonaro”, congratulou-se.
"O desabafo embute outra verdade incômoda para o PT: a sigla aprendeu pouco desde a última derrota eleitoral"
ResponderExcluirAcho qno PT aprendeu muito. Na verdade, existem 2 formas de se ganhar a eleição: honesta ou desonestamente.
Todos sabem q o genocida tenta comprá-la, tenta aterrorizar, amedrontar, humilhar, desumanizar, armar, impor...
É o q o pedófilo faz.
Difícil é ganhá-la com honestidade, com amor, destemor, brio... É assim q o PT faz.
Não é q o PT tenha aprendido pouco: é q o PT se recusa a usar os métodos vis do canalha da República e isso é confundido, pelo articulista, como "pouco aprendizado".
O PT lida com bandidos. Empresários ameaçando demitir. Mentem q Lula fechará igrejas etc.
ExcluirBolsonaristas são bandidos.
Devem os empresários ligados ao Lula ameaçar ou mentir. Aí teriam "aprendido" de acordo com o autor.
Não, não nos rebaixamentos.
Aprender isso nos transformaria em bandidos.
ExcluirJAMAIS!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirXingamentos não resolvem nada,fiquem todos na paz.
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