Folha de S. Paulo
Urnas mostraram que vencedores e vencidos
têm pouquíssima capacidade de se comunicar
Bolsonaro, nunca mais teus maus bofes, tua vulgaridade e
tuas mentiras, tuas agressões às mulheres, teus arrotos e palavrões, tuas
ofensas aos negros, aos povos indígenas e aos brasileiros do Nordeste, teu ódio
aos pobres.
Nunca mais teus fardados bolorentos, teus
valentões de Twitter, tuas falanges raivosas, tuas milícias terroristas. Como
disse o anônimo haitiano que te enfrentou, em 2020: "Bolsonaro,
acabou".
Bolsonaro nunca mais? Não, seus 58 milhões de votos não permitem tal afirmação. As urnas mostraram que vencedores e vencidos têm projetos de país inconciliáveis e pouquíssima capacidade de se comunicar, mas, ao realizar a façanha de se eleger para o terceiro mandato, Lula já diz a que veio.
Lula tem pressa. E o Brasil também. Em
seu primeiro discurso pós-eleição, falou de paz e diálogo.
Engrandecerá sua biografia se conseguir unir este país em carne viva. Sua
trajetória alcança contornos épicos. Lula foi capaz de reafirmar sua liderança
depois do golpe de 2016, de uma prisão injusta e de ter tido sua reputação
emporcalhada por uma conspiração judicial-midiática. Ao completar seu mandato,
em 2026, será o presidente que por mais tempo terá exercido o poder consagrado
pelo voto popular.
Sobre a luta permanente por democracia e
justiça social, um belo livro dos anos 1970 nos serve como reflexão neste
momento crucial de reconstrução. É o pungente "Em câmara lenta", de
Renato Tapajós, em nova edição (editora Carambaia), 45 anos depois da primeira.
Um dos personagens reflete sobre os anos de combate à ditadura: "(...) mudar o mundo é transformá-lo sempre — nossa contribuição nunca está dada. Por maior que tenha sido ela, por maior que tenha sido qualquer vitória, nossa contribuição está sempre por fazer. Os que se satisfazem com qualquer vitória desertam no momento mesmo em que se satisfazem. (...) As coisas que valem a pena são aquelas que ainda não foram feitas." É o que Lula precisa fazer.
O que Lula precisa é REFAZER a Democracia brasileira... As milícias bolsonaristas e seus papagaios mentirosos não aceitarão isto! Mas a vitória de Lula legitima sua/nossa luta! Democracia sempre!
ResponderExcluirCara de pau dizer que esse ladrão pode trazer alguma coisa de boa pro Brasil vocês são todos da mesma panela
ResponderExcluirQuem não vê a maldade que exala a distância, certamente são iguais a ele. Que padeçam no inferno que eles mesmos construíram. Como bem disse o Chaplin: “ O mundo precisa é de bondade”. Que os Hitles constru se império nos quintos dos infernos e permaneçam lá, onde a malvadeza é um predicado. Só quem sofreu perseguição pode entender a crueldade desse antro de ladroes da pátria.
ResponderExcluirPomba gira nas calandras do inferno.
ResponderExcluirO papagaio bolsonarista estava satisfeito com o isolamento do Brasil no mundo. Os bolsonaristas são vassalos eternos do Trump e assim permaneceram durante os 4 anos do DESgoverno Bolsonaro. Estão raivosos porque Lula, 48 horas depois de sua vitória, já voltou a colocar o Brasil no mapa da política mundial, contactado por Biden, Makron e dezenas de outros líderes mundiais. Bolsonaro e seu DESgoverno eram solenemente ignorados por tais líderes, pois eram inexpressivos e desprezíveis internacionalmente. Afinal, quem se interessaria por LIXO brasileiro?
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