Valor Econômico
No curto pronunciamento no Palácio do
Planalto, Bolsonaro foi tão dúbio que só conseguiu mesmo mostrar que vai
infernizar a vida do país até seu último dia no poder
O presidente Jair Bolsonaro tentou tirar as
meias sem descalçar os sapatos, mas continua com uma bola de ferro amarrada nos
seus pés que é a incerteza de seu futuro depois que deixar o Palácio do
Planalto.
No curto pronunciamento no Palácio do Planalto, ele agradeceu os 58 milhões de votos e valeu-se dos movimentos de contestação ao resultado eleitoral que bloqueiam as estradas para se vitimizar, dizendo que os movimentos populares são “fruto de indignação popular e sentimento de injustiça”.
Só em seguida foi que ele disse que os
métodos de seus apoiadores não podem ser os mesmos da esquerda, “não podem
ameaçar o direito de ir e vir” ou “ameaçar o patrimônio”. “Somos pela ordem e
pelo progresso”, concluiu antes de redobrar a homenagem aos seus apoiadores: “É
uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que defendem a liberdade
econômica e religiosa”.
Bolsonaro agradece votos e diz que respeita
Constituição
A única referência à sua derrota eleitoral
veio na breve fala do ministro
da Casa Civil, Ciro
Nogueira, que disse ter sido autorizado pelo presidente a dar
início ao processo de transição para o governo do “presidente Lula”.
Bolsonaro se comportou como o irmão caçula
que puxa o cabelo do irmão mais velho, é obrigado pela mãe a se retratar e o
faz de cara feia dizendo que foi o irmão que começou. Se pudesse, levaria este estado de mobilização nas estradas até
o limite, mas está cada vez mais isolado. Já começa a perder o apoio do
agronegócio pelas perdas provocadas com os bloqueios nas estradas.
Resolveu falar porque não consegue nem que os ministros do Supremo se dirijam até o Palácio, mas foi tão dúbio que só conseguiu mesmo mostrar que vai infernizar a vida do país até seu último dia no poder
Bolsonaro continua quebrando o País,o certo seria o incumbente sair do comando no dia seguinte da eleição.
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