O Globo
Bolsonaristas que incendiaram veículos em
Brasília continuam acampados em área militar
Às 15h09 de segunda-feira, o ministro
Alexandre de Moraes decretou a vitória da democracia sobre o autoritarismo e
afirmou que os extremistas serão “integralmente responsabilizados” pelos
ataques ao processo eleitoral.
Às 20h30, bolsonaristas interromperam o
trânsito na W3, uma das principais avenidas de Brasília. Em ação coordenada,
apedrejaram um ônibus com passageiros, incendiaram carros de passeio e tentaram
invadir a sede da Polícia Federal.
Pouco mais de cinco horas separaram o discurso do presidente do TSE e a versão candanga do ataque ao Capitólio. O quebra-quebra sugere que o ministro se precipitou na comemoração. O golpismo ainda está vivo — e conta com a leniência de autoridades federais e distritais.
O pretexto da baderna foi a prisão de José
Acácio Serere Xavante, dublê de cacique e pastor evangélico. O indígena vinha
incitando a violência contra as instituições. Em vídeo recente, fez acusações
falsas à Justiça Eleitoral, chamou Moraes de “bandido” e disse que Lula não
subirá a rampa do Planalto.
Na verdade, o alvo dos extremistas foi a
própria democracia. Eles escolheram o dia da diplomação do futuro presidente,
eleito com mais de 60 milhões de votos, para barbarizar o centro da capital.
A desordem se estendeu até o fim da noite.
Sem repressão à altura, os vândalos se sentiram à vontade para depredar uma
delegacia. Em outra cena de audácia, tentaram empurrar um ônibus do alto de um
viaduto. O veículo só não despencou porque ficou enganchado no meio-fio.
Curiosamente, ninguém foi preso em flagrante.
O ministro da Justiça, Anderson Torres, esperou até as 23h para se manifestar
sobre o espetáculo de violência política.
Bolsonaro não está sozinho no incentivo ao
golpismo. Dizendo-se patriotas, os extremistas tiveram permissão para acampar
em área militar, ao lado do Quartel-General do Exército. De lá partiu a marcha
que tentou empastelar o prédio da PF. Ontem o capitão silenciou sobre os
ataques, e os arruaceiros continuaram nos arredores do Forte Apache.
Os milicianos bolsonaristas, sabidamente CRIMINOSOS e VIOLENTOS, atacaram novamente a Democracia, desta vez provocando enormes danos materiais e ameaçando a integridade física de centenas de cidadãos que transitavam pelas redondezas. Imaginem o que poderá acontecer quando outros canalhas ARMADOS resolverem provocar NOVA BADERNA e atacar outros alvos ou pessoas adversárias? Nenhum destes CRIMINOSOS foi preso ainda... Percebam o nível de cumplicidade da PM do DF com estes arruaceiros! E o nível de conivência e omissão das Forças Armadas diante das dezenas de acampamentos de criminosos deste tipo em frente a outros quartéis dos estados brasileiros.
ResponderExcluirSe procurar direitinho nos alfarrábios do anão-general, vai achar os rascunhos das orientações de ataque dos terroristas, ô se vai!
ResponderExcluirPelo andar da carruagem. Em 1935 tivemos a Intentona Comunista. Em 2023 teremos a Intentona Bolsonarista. A vida do boçal hoje se resume em ruminar seu onanismo militar com a esperança de conseguir apoio de milicos para a intentona golpista. Depois de quatro anos babando-ovo de um torturador (in memoriam), lambendo botas de ditadores de republiquetas, puxando saco de latifundiários e aplaudindo Donald Trump. Se a gente encontra até índio bolsonarista, é claro que temos milicos bolsonaristas. Todo o cuidado é pouco.
ResponderExcluirO falso índio bolsonarista é criminoso conhecido da polícia... Quadrilheiro miliciano de longa data!
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