O Estado de S. Paulo.
Governo eleito aposta no ‘toma lá, dá cá’ para aprovar PEC que turbina gastos
Nem o futebol salvou o Brasil em 2022.
Enquanto a Argentina conquista a Copa do Mundo do Catar, consagrando a
genialidade de Lionel Messi, nosso país segue sem foco ético, sem liderança
altruísta, sem exemplo unificador.
De um lado, o petismo renova a compra de apoio parlamentar para turbinar gastos sem cortar privilégios, ou turbinando-os também. O aumento do número de ministérios de 23 para 37, a liberação da nomeação de políticos para 548 cargos de poder com o afrouxamento da Lei das Estatais e a legalização da versão maquiada do orçamento secreto são apostas do governo eleito de Lula para aprovar a PEC do Estouro à base de “toma lá, dá cá”, embora petistas ainda disputem com Centrão e aliados da “frente ampla” os cofres mais cheios e as pastas de maior retorno eleitoral.
De outro lado, o bolsonarismo que uniu o
fisiologismo do Centrão a um reacionarismo aloprado e militarista ilustra sua
dupla natureza, votando junto com o PT no Congresso pela mudança na Lei das
Estatais e pela maquiagem do orçamento secreto, ao mesmo tempo que estimula a
alucinação coletiva em estradas e portas de quartéis, com contestação de urnas,
clamor intervencionista e vandalismo. A cumplicidade com Jair Bolsonaro e o
receio de isolamento de outros potenciais representantes de uma direita
democrática inibem críticas à distopia bolsonarista, agravando o isolamento da
realidade da suposta direita existente.
De cima, o Centrão do STF, da Câmara e do
Senado vai passando a boiada, como se viu na interrupção feita por Ricardo
Lewandowski no julgamento das emendas de relator na quinta-feira, 15, para que
Arthur Lira e Rodrigo Pacheco aprovassem na sexta, 16, a resolução que mudou
critérios de distribuição, sem privar, claro, os presidentes das Casas
Legislativas de centralizar fatias polpudas dos recursos. Foi uma “homenagem”
ao Congresso, disse em coletiva com Pacheco o ministro Lewandowski, que agora
pode virar com Gilmar Mendes o placar de 5 a 4, legalizando, com 6 a 5, o
orçamento secreto maquiado. Como se não bastasse sua presença na festa
pós-diplomação de Lula, o juiz dá até entrevista com outra parte interessada em
meio ao julgamento do tema. Conchavo no Brasil virou tributo, em todos os
sentidos. Quem paga, claro, é o povo trabalhador.
Para completar o fim de ano no País, Sérgio
Cabral foi libertado da prisão preventiva com votos de ambos os ministros, além
de André Mendonça, indicado por Bolsonaro.
Para 2023, o Brasil segue carecendo de um
Messi e de uma oposição de verdade.
Felipe é um emérito (ou é 'emérdito'?) Bosta-Rala.
ResponderExcluirErrou feio: deu 7 a 4 pela inconstitucionalidade.
Vá comprar um colírio Moura Brasil pra enxergar melhor.
O anônimo acima vai acabar tomando um xarope Moura Brasil, que vai curar sua dependência em bosta rala , pois só tem isso na sua mente. Dia sim, dia também faz a
ResponderExcluirdita cuja nas cuecas. Freud explica, essa doença.
Felipe Moura Brasil,gostoso e chato.
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