Folha de S. Paulo
Na Flórida, Bolsonaro ainda tenta se salvar
atirando
Cada vez mais próximo da Papuda, Bolsonaro tenta
comandar o movimento golpista. Segundo o filho 01, ele vive "lambendo
feridas" na Flórida. Conversa. O capitão teve um encontro com seu
assecla Anderson Torres no dia anterior à invasão
do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso. E
mandou um recado aos membros da seita ao divulgar um vídeo
questionando a vitória de Lula, apontando fraude nas eleições e fazendo
mais ameaças ao STF.
Obedecendo ordens, políticos bolsonaristas dão cobertura ao golpe —desmascarado pela minuta de decreto inconstitucional escondida no armário de Torres, ex-ministro da Justiça. Nove senadores votaram contra a intervenção no DF e a deputada Bia Kicis (PL-DF) espalhou a mentira segundo a qual uma idosa havia morrido dentro da Academia de Polícia. Não conseguindo cadáveres até agora, inventaram um.
Num cenário complexo, o governo demonstra
preocupação com as Forças
Armadas e as polícias militares. Ainda há a massa guiada pelos
comerciantes da fé que não aceitam o fracasso de seu candidato. Pesquisa Atlas
revela que 31,2% dos evangélicos aprovam o terror na capital, 67,9% acreditam
que Lula perdeu a eleição e 64,3% apoiam uma intervenção militar.
No livro "O Reino", Emmanuel Carrère descreve
o comportamento dos fiéis que, à espera do fim do mundo, são confrontados com a
realidade de que a vida continua: "Se desprezarem o testemunho de seus
sentidos, livrarem-se das exigências da razão, estiverem dispostos a passar por
loucos, serão aprovados no teste. São os verdadeiros crentes: o reino dos céus
lhes pertence". Para quem pensa assim, é claro que Bolsonaro venceu.
O contragolpe, no entanto, está em curso. Os "patriotas" presos em Brasília receberam um kit higiene e foram vacinados contra a Covid. Pode bater um efeito colateral que os faça recuperar a razão.
Que estava fazendo na secretaria de segurança pública do Distrito Federal esse pilantra golpista que foi ministro da justiça do boçal?
ResponderExcluirEle havia sido secretário de Segurança do DF antes de ser ministro do GENOCIDA, estava voltando para o cargo que ocupara anteriormente com o mesmo governador.
ResponderExcluirNada como um Anônimo Eqüilibrado
ResponderExcluir"O o governo demonstra preocupação com as Forças Armadas e as polícias militares."
ResponderExcluirMilicos de m. só, repito, só fazem m.