Folha de S. Paulo
Alguns princípios gerais são reconhecidos
pela maior parte das correntes econômicas
Os
livros de economia estão superados, como assevera Luiz Inácio Lula da
Silva? É verdade que a economia não goza do mesmo estatuto epistemológico
de ciências mais duras, como a física. Isso significa que é tolice esperar dos
economistas predições com a mesma precisão que aquelas feitas por astrônomos
para os próximos eclipses solares, por exemplo.
Também é verdade que ocorrem guerras intestinas entre diferentes escolas econômicas e, dentro de cada uma delas, disputas fratricidas. Mas isso tem mais a ver com carreiras individuais do que com uma falha teórica irredutível. Apesar desses e de outros poréns, existem alguns princípios gerais que são reconhecidos pela maior parte das correntes econômicas. São eles que tendem a figurar nos manuais e livros-textos de que o presidente desconfia.
Um deles diz que não dá para manter,
simultaneamente e por muito tempo, uma política fiscal expansionista (chamar
gastos de investimentos não muda nada), inflação baixa e juro baixo. É preciso
abrir mão de ao menos um desses elementos, embora o ideal seja encontrar
combinações ótimas entre eles. Como são grandes as intersecções entre economia
e psicologia, se o governo convencer os mercados, isto é, as pessoas que lhe
emprestarão dinheiro, de que não haverá descontrole futuro, conseguirá se
financiar sem disparada da inflação e pagando um juro menor do que aquele que
seria exigido num cenário de desconfiança. Como fazer isso é mais um problema
da política do que da economia.
Os manuais, porém, são mais ou menos
consistentes em apontar certas coisas que não dão certo. Uma delas é tabelar
o juro num valor inferior ao dos custos de captação, como
fez o ministro da Previdência, Carlos Lupi, outro que não acredita nos
livros. O resultado, tão previsível como um eclipse, foi o desaparecimento das
linhas de crédito para os empréstimos consignados.
Brigar com livros raramente é boa ideia.
Perfeito.
ResponderExcluir"Como fazer isso é mais um problema da política do que da economia."
ResponderExcluirPois é, politica é o q o Ministro fez/faz. Os juros do consignado estavam em 2,14%am, e tabelados foram em 1,7.
Eu aposto q ficarão abaixo de 2%am depois da intervenção POLÍTICA.
Quem quer apostar?
Parabéns, Ministro, por fazer POLÍTICA apesar de pessoas q dizem defender POLÍTICA mas q de POLÍTICA NADA ENTENDEM.
Verdade. Nada entendem de política a ponto de nem perceberem a política sendo aplicada na frente de seus narizes.
ExcluirExistem livros que brigam com livros 📚.
ResponderExcluirAinda bem.
Do contrário, a terra seria chata ATÉ HOJE!
A biblia não recrimina a escravidão - vários livros recriminam.
Alguns escolheram livros com opiniões diferentes das adotadas pela mídia.
E a mídia tenta punir isso.
Enigma da Esfinge, quem mandou matar Moro? Seriam os mesmos que mandou matar Celso Daniel e Paulinho do PT. Coincidência quando é muita deixa de ser coincidência e torna-se realidade. Bem bem o PT começa a governar essas coisas começam acontecer. No tempo do Bozo não houve isso, deve ser obra do MST e o Zé Rainha então
ResponderExcluirO crime não organizado parece que quer tomar o lugar do crime organizado.
ResponderExcluirToninho
ResponderExcluirSó Jesus na causa.
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