Folha de S. Paulo
Fiasco de Bolsonaro na reforma tributária
acelera formação de cordão sanitário em partidos que abraçaram a direita
Quando ainda vivia sua reabilitação
eleitoral nos EUA, Jair
Bolsonaro não sonhava apenas em liderar a direita. Ele pretendia ser o
operador de uma oposição a Lula. Em
entrevista ao Wall Street Journal, o ex-presidente avisou que trabalharia
para aprovar no Congresso uma pauta liberal na economia e barrar uma agenda de
esquerda nos costumes.
A articulação contra a reforma tributária foi o fiasco inaugural de Bolsonaro. Além de expor uma fratura na oposição, a derrota do capitão acelerou a formação de um cordão sanitário nos partidos de direita.
Nos últimos dias, chefes das três legendas
do antigo núcleo bolsonarista mandaram o mesmo recado. Marcos Pereira
(Republicanos) disse que Bolsonaro
só representa a "extrema direita". Ciro Nogueira (PP) escreveu
que a
oposição não tem "licença para ser irresponsável" e anunciou
que seu partido votará a favor de algumas propostas de Lula.
Até Valdemar Costa Neto (PL) liberou seu
partido para apoiar projetos do governo em troca de emendas. O recado foi um
salvo-conduto para deputados que votaram a favor da reforma e viraram
alvo de um linchamento digital de bolsonaristas.
A oposição passa por uma crise de
identidade precoce. Os partidos que abraçaram a direita ganharam corpo com o
ex-presidente e se beneficiaram de sua gritaria. Agora, o grupo reduz o espaço
de Bolsonaro, refaz planos para o próximo ciclo eleitoral e se aloja na máquina
de Lula.
No primeiro semestre do ano, quem mostrou
força na liderança da oposição não foi Bolsonaro. Arthur Lira e aliados foram
os únicos capazes de incomodar Lula e ameaçar os planos do presidente no
Congresso. A possível entrada do centrão no governo anestesia essa ameaça.
O plano desses partidos é executar o que
chamam de "oposição responsável" para limitar Bolsonaro ao papel de
cabo eleitoral. Esses políticos reconhecem que qualquer candidato de direita
será dependente do apoio do ex-presidente, mas pretendem controlar os prejuízos
que seu estilo pode causar.
Bruno Boghossian escreveu::
ResponderExcluir■" Quando ainda vivia sua reabilitação eleitoral nos EUA, Jair Bolsonaro não sonhava apenas em liderar a direita. Ele pretendia ser o operador de uma oposição a Lula. Em entrevista ao Wall Street Journal, o ex-presidente avisou que trabalharia para aprovar no Congresso uma pauta liberal na economia e barrar uma agenda de esquerda nos costumes. "
▪O nosso rumo deve ser o de evitar que seja o merda miliciano do Bolsonaro a liderar a oposição a Lula e de evitar ser o merda corrupto do Lula a liderar a oposição a Bolsonaro.
Se eles forem os líderes, um alimentará o outro e quem vai ficar na merda em que está sendo jogado e rejogado desde 2007 é o Brasil.
Vai ficar não, Ed Lu...
ResponderExcluirQuem pode ser é tu!
■Se você pensa assim, "nanami", e não se preocupa com::
Excluiri) A tragédia econômica fermentada no Brasil a partir de 2006/2007 e que resultou na MAIOR recessão datada pelo CODACE na história da nossa economia, com perdas acumuladas de 8,6% do PIB entre 2014 e 2016 e o Brasil já conflagrado em 2013;
ii) Se não se importa com a destruição, ano após ano, por décadas, dos atores melhorezinhos de nossa política, para que no palco sobrasse uma força única, o PT, e a consequência foi que realmente conseguiram destroçar os atores melhores da nossa política e sobrou mesmo o PT, só que não sozinho mas acompanhado de seu homólogo com retórica oposta e foram estabecidos dois populismos toscos e retrógrados, o lulismo e o bolsonarismo;
iii) Se você não se importa de ter Lula e Bolsonaro como atores principais neste teatro macabro, com saúde e educação precárias, muito desemprego, desenvestimento e desindustrialização (o Brasil, de 2007 para cá, quando cresceu um pouquinho usando a enganação da expansão irresponsável de gastos, e mesmo assim o crescimento sempre ficou abaixo da média mundial, ficando para nós a dívida a ser paga com juros altos; o Brasil, nas avaliações internacionais de qualidade de educação, tem ficado entre os últimos entre mais de 100 paises avaliados, perdendo até para a Colômbia e o Malauí; o Brasil, em 2015, diminuiu em R$15 Bilhões a rubrica de gastos com saúde, em relação ao orçamento de 2014, porque o dinheiro acabou e até hoje não voltamos ao que tínhamos em 2012).
iv) Se você está satisfeito em ter presidentes que se revezam no apoio a gente covarde e maldita, homofóbica, racista e misógina como Tramp, Xi Jiping, Vladimir Putin, Nicolás Maduro e outros ditadores, a ponto de, em uma atitude absolutamente desumana, proibir que a indústria brasileira venda 450 veículos blindados Guarany na configuração de ambulância, para socorro nas frentes de batalha de defesa da democracia ucraniana invadida, só porque os covardes que ferem e matam invadindo para destruir são da Rússia ditatorial de Putin, amigo de Lula (que Bolsonaro também apoiou) e estes dois populistas são macabros a este ponto...
●Eu poderia debulhar aqui três, quatro mil absurdos em ter estes dois doentes liderando um país como o Brasil, "hisayo nanami, mas se para você e outros é gente assim o que presta para liderar o Brasil, bom proveito!
▪De minha parte eu vou continuar combatendo, sempre com dados e com fatos. O que eu mais lamento hoje no Brasil é ver tantos que ficam seduzidos pelas mentiras, manobras e fake news contafas por Lula d Bolsonaro. Mas pessoas como es têm uma habilidade única em seduzir com manipulação.
▪Toda sedução é estelionato, "hisayo nanami", até quando é para o bem ; imagina quando é sedução para o mal?
Lulismo e bolsonarismo são forças distintas,nada a ver.
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