Folha de S. Paulo
Lula contraria o rumo do governo na
economia para laurear os aliados das horas difíceis
Apesar das críticas —"um
pouco exageradas" (não disse "despropositadas"),
segundo Fernando
Haddad—, Luiz Inácio da Silva quis e, com todos os pesares, emplacou
Marcio Pochmann na presidência do IBGE. Faz parte das prerrogativas
presidenciais, embora o atropelo
a Simone Tebet não se adeque às regras da boa educação.
O jogo parecia jogado e encerrado com a habilidosa reação da ministra do Planejamento, mas se mantém em aberto devido à intenção do presidente de influir na escolha de um novo CEO da mineradora Vale ao fim do mandato de Eduardo Bartolomeo, em maio de 2024.
E qual é o jogo? A vontade de Lula para recompensar aqueles que reconhece como fiéis das horas difíceis: foi assim com Dilma Rousseff para o banco dos Brics, com Pochmann e é assim agora com a tentativa de alojar Guido Mantega no comando da empresa (privada) que, junto com a Petrobras e o agronegócio, lidera a pauta de exportações do Brasil.
Pois é.
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