Folha de S. Paulo
Lula quer soluções simples e rápidas para
situações complicadas e duradouras
Soluções simples e rápidas nunca deram certo no enfrentamento a situações complicadas e duradouras na economia brasileira. Foram várias tentativas frustradas na primeira década de redemocratização, justamente pela preferência de governantes por medidas de impacto imediato. Daqueles erros emergiu o aprendizado de economistas liderados por um político de visão avesso a imediatismos que resultou no acerto do Real, um plano de 30 anos bem vividos.
De execução aparentemente complicada, dadas
as contas a serem feitas na URV, o projeto foi negociado com o Congresso,
testado na prática ao longo de quatro meses e finalmente incorporado como
patrimônio social pela população. Daí decorreu o êxito incontestável.
Lula e
o PT à
época contestaram, mas apesar de terem sido obrigados a aderir sob pena de não
governar quando assumiram o comando, ainda hoje discordam das balizas
fundadoras da estabilidade econômica.
É o que se evidencia diante das críticas do
partido a qualquer investida na direção do equilíbrio fiscal e da exigência do
presidente Luiz Inácio da Silva para que a Fazenda e o Planejamento encontrem
soluções simples e rápidas para o aprumo das contas públicas.
À demanda inexequível Lula aliou a renovação
dos ataques ao presidente e à autonomia do Banco Central, desta vez com
o aumento da temperatura de agressividade, acusando Roberto
Campos Neto de prejudicar o país em decorrência de alinhamentos
políticos adversários.
Qual a razão dessas atitudes do presidente?
Duas hipóteses que se complementam: uma, consolidar a escolha de Campos Neto
como o bode expiatório preferencial para tudo o que de porventura der errado na
economia.
Outra é sinalizar que o próximo presidente do
BC, nomeado por
ele, se for autônomo como manda a lei, seguirá sob ataque e aí sob a
égide da contradição. Teremos, assim, a materialização de um tiro no pé porque
a realidade o condenará.
Nunca podemos esquecer que sempre assim agiu Lula , centralizador e querendo ter o controle total do Banco Central e da Petrobras , o da Petrobras já conseguiu , agora vai botar a mão no Banco Central pra fazer os seus sonhos reduz a inflação os juros tudo na marra, pra depois explodir lá na frente no colo do contribuinte Mas parece que dessa vez o plano vai dar errado a turma do dinheiro da Faria Lima já está de nariz torto pra esse governo, quem sabe estão preparando a entrada do alckmin
ResponderExcluirSei.
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