Talvez seja uma consciência tardia, visto que as eleições já estão na porta. A essa altura, a força de inércia de automatismos sistêmicos da competição eleitoral e da diversidade de preferências políticas, talvez sem tempo de serem conciliadas numa candidatura unitária, poderá bloquear gestos mais largos, como o da retirada da candidatura pelo próprio Biden. Essa hipótese, enfaticamente veiculada, há três dias, pela imprensa e várias fontes de opinião democratas, não aparenta ser muito realista, pelo menos na visão destes olhos não treinados por um entendimento maior do contexto norte-americano. Ou melhor, realista ela é, em sentido amplo, de quem procura enxergar além da pequena política. Mas esse é um tipo de realismo que anda escasso em mercados políticos consolidados, onde rotinas se impõem.
Na Europa a situação é difícil também, com
o avanço da extrema-direita, como mais uma vez ficou patente nesse fim de
semana, no primeiro turno das eleições ao Legislativo na França que, a depender
dos resultados do segundo turno poderão
levar à formação de um governo liderado pela extrema-direita. Mas na França e
em outras democracias europeias, as várias formas de governo parlamentar
e a maior renovação de lideranças permitem melhores condições de enfrentamento
do problema, pelo campo democrático. Encena-se, ali também, o drama da
representação política, com todos os seus riscos. Mas o script democrático
tem alternativas que vão além de vencer um conflito entre personalidades.
Veja-se, por exemplo, no mesmo caso da França atual, a possibilidade concreta
de uma aliança entre forças de centro e de esquerda barrar, no segundo turno, a
ascensão dos extremistas ao governo. E ainda que, neste caso, a extrema-direita
consiga seu intento, sua vitória sempre poderá ser mais provisória do que um
tempo previamente fixado de mandato. Acima de tudo será uma vitória “por pontos”,
graças ao pluralismo intrínseco de uma cultura política valorizadora do parlamento,
mesmo onde haja quase um bipartidarismo. Ela nunca se dará por nocaute, como
pode ocorrer, em contextos institucionais de presidencialismo, caso a
personalidade plebiscitária do campo democrático falhe na sua missão.
Mas o perigo precisa ser bem qualificado,
para que suposições doutrinárias (e apocalípticas) não prosperem, desprezando a
necessidade de evidências precisas. Seria precipitado concluir que as condições
de resistência da democracia na Europa e nos EUA variam automaticamente conforme
o sistema de governo seja parlamentarista, ou presidencialista. Mas é preciso
reparar em como o perigo para a democracia e as instituições pluralistas pode aumentar
quando um governo se forma por aclamação, ou por mera concorrência de
rejeições, como ocorreu no Brasil em 2022, em desfavor da extrema-direita
internacional e como pode agora ocorrer nos EUA, em favor dela.
Sinais de esclerose da competição política
norte-americana devem nos acautelar no Brasil. Podemos caminhar para sermos os
EUA amanhã. Se não fosse o impedimento judicial de Bolsonaro, já estaríamos perto
disso. Tanto lá como cá, o realismo político é abundante e, em geral, tende a
conter extremismos. Mas quando a situação particular requer movimentos não
rotineiros, como parece ser o caso de forças políticas e do próprio Biden decidirem
sobre o destino da sua candidatura, a miopia desse realismo abundante cobra seu
preço, também lá e cá. FHC e Obama são lembranças de agulhas em palheiro. Fora
do circuito Brasil/EUA também é difícil ver luzes. Herdeiro(a)s de Churchill, Brandt,
Gorbachev e Blair; de Berlinguer, Mário Soares e de atores de Moncloa; de Golda,
Peres e Arafat; de Gandhi, ou Mandela; e até de recentes líderes, como A. Merkel
e M. Bachelet, sumiram do mercado político, estão invisíveis ou provisoriamente
inviáveis. Não à toa, o virtual fracasso político de Biden e Macron causa apreensão.
E nós com isso?
No caso brasileiro, um impasse dessa
natureza nos canais eleitorais de formação de um governo legítimo tenderia a
ser mais funcional à ascensão eleitoral de um chefe autocrático, ainda que seu
radicalismo ideológico não tenha respaldo na atitude política “centrista”,
predominante no eleitorado. Nocaute assim ocorreu em 2018 e nada impede que se
repita, senão em 2026 (pelo impedimento judicial do personagem), nas eleições
seguintes, ou por um evento disruptivo antes disso, evento que não seja um
golpe (essa hipótese não cabe no nosso horizonte) mas um novo stress
institucional, como o que ocupa nossa memória recentíssima. Para isso pode
contar, além da exasperação política e social do tempo mundial atual e de
presidentes com mais poder decisório que os dos EUA, uma cultura cívica
soberanista, associada a uma mentalidade popular que, na história da nossa república,
tornou-se resistente (quando não refratária) ao sentido dos freios e contrapesos
que inspiram nossa Constituição.
Claro que, além da vigência da própria
Carta – marco institucional decisivo em si - a experiência de quase quatro décadas
de democracia política altamente inclusiva não tem deixado essa mentalidade
tradicional intacta. Vivemos uma mudança de valores especificamente políticos
(o tema do conservadorismo de valores sociais gerais e de costumes é também uma
discussão relevante e interfere como um limite, assim como o tema das
desigualdades sociais, mas não há como tratá-los a sério nos limites deste
artigo) que tem sido, em muitos aspectos, silenciosa e, em alguns momentos,
ruidosa, mas contínua, na direção de dessacralizar, positivamente, a percepção social
do papel dos agentes políticos. É compensação e relativização do mando e
obediência verticais pela circulação horizontal da influência e do poder
políticos, cujo eixo central é a autonomia de pensamento, opinião e ação. Isso injeta
saudável ceticismo racional e liberal onde reinava, solitária e soberana, a
adesão crente ou resignada a várias modalidades de despotismos, messianismos e
populismos que se reclamam democráticos.
Mas essa é uma “secularização” que demora
e, como sabemos, envolve riscos de desvios de rota na direção de intolerâncias
fundamentalistas para com a tradição, como se ela fosse algo que se possa e que
se deva revogar e não observar como um freio positivo e imprescindível a
delírios racionalistas. Por esses caminhos retos, ideias de faxina são
alimentadas em todos os quadrantes ideológicos, tendo a Lava Jato sido
apenas um exemplo de uma predisposição difusa e confusa, que faz pontaria
contra alvos distintos e até opostos àqueles que a secularização da política
pode ajudar a superar. Uma das vítimas inocentes dessas cruzadas é a arte da
conciliação, fruto benigno cevado no interior de uma tradição política nacional,
também plena de violências. No nosso país não há como envenenar esse fruto sem
contaminar a árvore, razão pela qual os empreendimentos faxineiros dos caminhos
retos minam a força da sabedoria política, em cujas curvas se esconde a
clorofila da secularização. Logo, há razões de sobra para que deixemos em
suspenso – embora fiquemos atentos - as cenas de alhures e observemos nossa
própria cena, pensando em modos políticos de fazer do nosso país um lugar de
dissipação, ainda que modesta, das nuvens iliberais que pairam sobre todo o
mundo, no qual ele e nós estamos incluídos.
Comparadas às dos EUA, nossas próximas
eleições (presidenciais e legislativas) não estão tão perto. Comparados aos dos
EUA nossos marcos institucionais mais importantes não datam de tão longe. No
Brasil, a solução do contencioso político atual situa-se no futuro do presente
e o espaço para construção institucional de consensos políticos mostra-se em
pleno gerúndio. Mas, paradoxalmente, a sensação de iminência eleitoral marcou uma
entrevista exclusiva do presidente Lula aos jornalistas Carla Araújo e Leonardo
Sakamotto, do UOL, organizada no Planalto na quarta, 26.06, no contexto da
celebração dos 30 anos do plano real, por antigos adversários seus, que a ele
se aliaram, contudo, para derrotar um adversário comum e perigoso, no segundo
turno das eleições de 2022, em termos análogos aos que ontem o presidente
Macron sugeriu ao eleitorado e aos políticos franceses. Paradoxo ainda mais
desconcertante do que usar retórica de competição num momento que requer
cooperação deu-se, não na forma de falar, mas no conteúdo das falas do
presidente sobre economia, na referida entrevista. Independentemente da sua
intenção, que não se põe aqui em causa, elas sugeriram um contraponto, vago e implícito,
ao sentido estabilizador do plano real, quando seria razoável, naquela semana
de boa memória, uma convergência explícita, para celebração comum de um marco
institucional de evidente atualidade, com o qual converge, é bom frisar, a
linha prevalecente na área econômica do seu governo.
O nó dos “nós”
Cabe aqui uma ressalva ao argumento em
curso. Ele não pode, nem quer, demonstrar que o presidente está levando o país
a um abismo fiscal por causa da competição eleitoral, ou de seus interesses
políticos pessoais ou de facção. Seria uma suposição leviana de intenções,
ademais, facilmente contestável por evidências em contrário. Se não bastassem a
própria nomeação de Haddad e sua continuidade no cargo, tem havido, ao lado de
imposições de inúmeras saias justas ao ministro pela retórica do presidente -
que faz do “mercado” personagem-mito de uma trama diabólica cujo ator seria o
presidente do BC - também sinais incentivadores do prosseguimento do script
de Haddad. O mais recente é a adesão, comentada pela imprensa, do ministro das
Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao “lado” da Fazenda no embate já
não mais surdo que a área econômica do governo trava com a Casa Civil e seu
ministro Rui Costa, em torno de assuntos ligados ao orçamento e ao equilíbrio
fiscal.
E assim a caravana do governo segue, sob a
égide da ambivalência. Trata-se de gramática antiga de Lula, que não pode ser
vista como estranha ao que Edson Nunes chamou “fertilização cruzada” de gramáticas
políticas numa gramatica sincrética, receita exitosa de estabilidade em
relações entre economia, administração e política no Brasil do século passado,
na qual o maior perito foi o presidente JK. Ocorre que mudanças no capitalismo
e no mundo estão testando a sabedoria prática pela qual a ambivalência é
virtude política. É provável que nunca deixe de ser, em alguma medida, já que
sem ela a política tende a se reduzir a um conflito ideológico entre receitas
fundamentais, no qual o vencedor leva tudo. Situação insuportável, por longo
tempo, em sociedades que, como a nossa, tiveram a sorte de serem contaminadas
pelo vírus do pluralismo político. Mas mesmo nelas, as mudanças do tempo presente
- tempo de extremos que devem ser contidos e isolados - pedem moderação também
nas ambivalências, para que não desandem numa ambiguidade extrema. Esse talvez
seja o maior risco político nacional.
A referida entrevista de Lula não tem implicações
nem emergência política equivalentes às da missão que esteve sobre os ombros de
Biden naquele evento de debate eleitoral. Mas vale ser assistida na íntegra
(está disponível no Youtube) por outro motivo, ainda mais importante: ela
permite ver como o presidente parece estar avaliando a situação em que seu
governo se encontra e sentir como ele, pessoalmente, está bem situado, ou não.
Sugiro a quem tiver tempo que o use para assistir e formar um juízo, inclusive
para recepcionar o noticiário sobre a repercussão que uma fala de Lula teria e
teve.
A entrevista, a meu juízo, assusta porque
mostra o presidente falando com convicção desarrazoada, pensamento em linha
reta, como se pisasse em terreno plano. Durante a primeira meia hora, que trata
de economia, ele discursa sobre um universo que sua subjetividade capta, mas
que, mesmo com seu cuidado em citar números, não é fácil de compartilhar num
diálogo inteligível fora de sua bolha. Essa precária racionalidade do conteúdo
chega a ser, algumas vezes, arrogante, por pedir concordância sem argumento.
Mas se o realismo some na fala temerária, por outro lado, o semblante nervoso e
o gestual ansioso mostram que o instinto está funcionando e lhe dá noção do
perigo. É possível ver um animal político acuado ao longo de toda a entrevista,
mesmo depois que se esgotou o tema da economia.
Tratando, como de hábito, a política social
no país como monopólio do PT e dos seus governos, foi além, nessa combinação de
defesa do seu legado com um patriotismo
de partido – observação de um arguto interlocutor amigo, de quem sempre me
valho, na Roda Democrática -, tratando como virtude as implicações políticas do
fato singular, recentemente frisado (com outro sentido) pelo cientista político
Marcus André Melo: a condição do PT ser um partido importante que vive há 40 anos em torno de um único dirigente. Essa
jaboticaba atira a esquerda brasileira num charco, refém do destino do guia. Se
seu pensamento e ação padecem de anacronia, o realismo seria aceitar o
anacronismo no país até o guia sair de cena política. Lidaremos, depois, com uma
memória, ou com uma assombração, como a de um Peron?
Nada disso é reflexão nova, ou só minha. O
que me pareceu fato novo e justificador de apreensão, na entrevista, é a
impressão de que a situação obstinadamente negada está afetando a proverbial autoconfiança
do personagem. A arrogância não some, mas arrefece e deriva para a exasperação,
especialmente diante da pauta econômica, com entonação e gestual de apelo
impotente para que os interlocutores concordem com ele. Uma situação
constrangedora para os entrevistadores (um deles sabidamente amistoso, mesmo na
crítica), a de serem a toda hora chamados pelo entrevistado para serem
testemunhas de sua narrativa. É muito
preocupante porque Lula está no topo e, vendo aquela cena, é possível notar que
a palavra que resume melhor sua atitude é fragilidade. Em todos os sentidos.
O ex-deputado, ex-ministro de Estado e
ex-líder do PT, José Dirceu, parece estar entre os poucos quadros da esquerda
brasileira que percebem onde mora o perigo, ao menos o perigo que há para ela. Por
meses ele tem falado para os seus (o PT e seus aliados de esquerda),
instando-os a procurar fazer alianças agora para restabelecer, a médio prazo,
uma hegemonia perdida, perda essa que considera provisória. Está vendo a chance
da retomada escorrer pelos dedos do PT, no varejo do governo, deste governo que
não vê como “nosso”. Tenta exortar pares para uma perspectiva estratégica que
possam chamar de sua. Mas quem são, hoje, seus pares? Estará quente quem os
procurar afogados no varejo.
Dirceu propõe um toque de reunir, que ele não
pode dar por si mesmo, porque já não tem a corneta. Sabe que influi, mas pouco,
porque está fora das máquinas do partido e do governo. Por isso fala ao partido
e seus aliados assim, em público - e fala de estratégia, para saltar-se por
cima desse varejo enquanto se lida com ele. Em 2003 ele também tinha visão
estratégica, além de poder. Mas não conseguiu convencer Lula a fazer uma
aliança de longo prazo com o então PMDB. Como estava com a mão na massa, foi
operar o mensalão para não perder o poder que acabou perdendo - primeiro o de
governo, depois o de partido - porque sabia fazer tudo e Lula “não sabia de
nada”. É provável que se estivesse no governo hoje, dissesse o que tem dito com
um pouco mais de chance de ser ouvido, mas em não sendo, estaria operando o
varejo que Lula, mais uma vez, escolheu e escolheria para o seu governo.
O nó do Brasil: como desatar?
É óbvio que tudo o que José Dirceu diz faz
sentido em si e é mesmo melhor do que escutar a mixórdia da política dos seus, de
cada dia. Mas fora da bolha da esquerda lulopetista, as perguntas conexas
são: qual seria mesmo a boa nova
estratégica e quem a anunciaria para o grande eleitorado, já em 2026?
Começando pela segunda pergunta, olha-se em
volta e, por ora, só se vê Haddad. A conversa é sobre estratégia para governar
doze anos e a partir de 2026 restarão oito. Dirceu está sendo coerente com a
sugestão subliminar que tem feito, em público, ao PT, de pensar num plano
alternativo mais ambicioso do que a reeleição de Lula. É preciso sustentar taticamente
esse governo com uma frente irrestrita contra o permanente perigo fascista. É
isso o que manda a atual correlação de forças. Essa frente, se possível, deve
ser mantida, em boa parte, como frente eleitoral em 2026. Seja possível, ou
não, seria ainda assim uma antecipação, no palanque, do que ele prega para a
partir de 2026, que é um governo de esquerda para mais oito anos? Sim, moderada,
mas esquerda, que para ele se coloca em oposição a uma saída econômica liberal
para o país, que o conjunto da direita estaria querendo obrigar o atual governo
a aceitar, de joelhos. Levar em conta que hoje é o jeito e apostar nas urnas
para virar o jogo e criar novo governo, sob nova correlação de forças. Chegamos
à primeira pergunta, feita pelo eleitor: qual é a boa?
Supondo ainda que o anunciador seja
Fernando Haddad, o candidato (ou o presidente) formatado estrategicamente seria
mais ou menos aquele Haddad de 2018, que pode perder a eleição, mas garante ao campo
político liderado por um PT recheado de deputados eleitos pela polarização com
a direita, o monopólio de uma oposição política a um governo igualmente de
direita, logo, inimigo da sociedade civil, sobre a qual a esquerda recuperaria
uma incontrastável hegemonia. O eleitor
insiste: qual é a boa?
Uma visão de pais e um projeto político
correspondente não parecem ser, até aqui, a resposta, se olharmos para as
inclinações atuais do eleitorado, conservadoras em costumes e liberais em economia.
Seria de esperar de uma esquerda minimamente contemporânea um diálogo positivo
- afirmativo, crítico e respeitoso – com os eleitores quanto às primeiras, aberto
e cooperativo quanto às segundas. Nada disso se vê. O objetivo assumido pela
estratégia é a esquerda governar 12 anos, por obra e graça de ser esquerda, com
seus compromissos imemoriais com a igualdade e a soberania nacional, que lhe
garantiriam lugar de fala diante dos pobres. O mais concreto está apenas implícito em
profissões de fé desenvolvimentista como alternativa ao liberalismo econômico
globalista. O Fernando Haddad que tenta gerir a economia sob fogo amigo não
cabe nesse figurino permeável à tentação populista. O Haddad lulopetista
moderado, de 2018, talvez sim. Mas não é certo que estará disposto a repetir a
dose se não estiver mais em jogo sua lealdade ao líder e sim a um partido com
pretensões hegemônicas. Ou a razão exilou-se de vez da vida política ou não há
como querer como presidente o atual ministro e, ao mesmo tempo, detonar, ainda
que retoricamente, a política que ele vem negociando positivamente com os
distintos brasis que há. Se a ampliação de Lula até o centro fracassar como
conceito de candidatura viável, menos viável que a de Lula será a de Haddad, se
ele for devolvido ao seu berço original.
Mas ainda que se reconheça essa suposta
estratégia como um patriotismo de partido fundado em percepções anacrônicas de
revolução (ainda que pelo voto) não se pode deixar de reconhecer também, na
pregação de José Dirceu, uma clarividência que falta aos áulicos e a amigos
sinceros do rei, que fazem política com o umbigo e com lentes provincianas, sem
abrir os olhos ao que está além do espelho. Ele decerto acompanha o drama de
Biden e seu partido, parece ver que se esgotou a saga de 4 décadas da era Lula
e que o nó que aperta pescoços ao longe está perto de nós todos, especialmente
do seu “nós”. Parece saber também que já não falta a trânsfugas de amanhã a
clarividência que parece faltar a áulicos e falta, de fato, a leais
correligionários e aliados de Lula. A corte não é o melhor ponto de observação.
*Cientista político e professor da UFBa.
Quantos esforço e Salamaleques com Lula Não foi à toa que ele foi preso e condenada há mais de 20 anos por nove juízes por corrupção e lavagem de dinheiro toda quadrilha hoje governa o país
ResponderExcluirOs jornalistas já desnorteados não sabem o que fazer pra comentar tamanhos desatinos desse governo